Capítulo 7

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Encontrava-me agora à espera do Ruben à beira dos balneários quando a porta se abre. Pensava tratar-se do Ruben, mas não fico surpreendida pelo facto de ser o Jota a sair. O mesmo para à minha frente e encara-me atentamente.

- Desculpa pela maneira que falei contigo hoje de manhã. - pediu enquanto mexia no cabelo num ato de nervosismo.

- Não tens que pedir desculpa. O que está dito, está dito, não penses mais nisso. - respondi-lhe sinceramente dando-lhe um sorriso.

Ele retribui o sorriso e continua.

- Podemos começar de novo? - pergunta e eu franzo o sobrolho - Eu sou o Jota prazer, e tu és? - diz estendendo-me a mão fazendo me retribuir o gesto.

- Sofia, prazer. - gargalhei.

Assim que desvio a minha atenção do moreno à minha frente vejo o Ruben a sair do balneário com um sorriso no rosto. Este aproxima-se e pisca-me o olho.

- Ainda bem que te encontro Jota. - ele diz dirigindo-se ao rapaz - O meu irmão acabou de me ligar precisa da minha ajuda com umas coisas, não te importas de levar a Sofia ao hotel?

Suspiro baixinho e mando um olhar mortal ao rapaz.

- Claro que não. - ele responde com prontidão - A não ser que ela se importe.

Ia responder quando sou interrompida pelo Ruben.

- Aposto que ela não se importa, pois não? - dirige o meu olhar para mim.

- Não, claro que não. - sorrio.

- Bom sendo assim, eu vou embora. - diz o Ruben - Juízos meninos!! - pisca o olho e vira as costas dirigindo-se à saída.

Desvio o meu olhar da saída e encaro o rapaz que me já me olhava anteriormente.

- Vamos? - pergunta.

- Sim. - respondo e dirigimo-nos os dois à saída.

- Tens que me dar a morada do hotel. - diz assim que entramos no carro.

Disse-lhe a morada e o moreno conduziu até ao hotel onde eu estava instalada. O caminho foi feito ao som das músicas que passavam na rádio.
Durante a viagem reparei que o telemóvel dele não parava de tocar e que no ecrã aparecia "Filipa". O mesmo desligou as chamadas e eu decidi não perguntar nada acerca disso.
Assim que chegamos ao hotel viro-me para o rapaz.

- Obrigada Jota. - agradeço-lhe sorrindo.

- De nada, sempre que precisares. - sorriu de volta.

Preparava-me para sair do carro quando ouço o meu nome ser chamado.

- Sofia?

- Diz. - respondo voltando a olhá-lo.

- Queres vir almoçar comigo? - pergunta olhando ansiosamente para mim.

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