POV SOFIA
1 mês depois...
- Tens tudo? - questiono desanimada ao meu rapaz.
- Sim. - observa a minha cara triste - Não fiques assim, amor. É só esta noite, amanhã no fim da tarde já volto.
- Eu sei que sim. - ofereço-lhe um sorriso - Vamos? Estás a ficar atrasado.
O meu namorado assente e pega na mala com seus pertences. Conduzo calmamente pelas ruas e rapidamente chegamos ao nosso destino.
- Cuida-te amor e se precisares de alguma coisa liga-me. - confirmo com a cabeça - Eu amo-te.
- Também te amo. - beijo-lhe a bochecha - Foca-te no jogo Jota e eu vou estar aqui a torcer por ti. Sempre.
O meu rapaz puxa-me para ele e beija-me de uma forma lenta.
- Só mais um. - pede-me quando eu já me ia afastar.
Rio-me com o seu comentário e junto os nossos lábios num beijo breve.
- Agora vai, Jota. - ordeno e o rapaz sorri-me antes de abrir a porta e caminhar para a restante equipa.
Refaço novamente o caminho de há pouco, mas desta vez sozinha.
Quando lá cheguei optei por arrumar e limpar a casa já que estava a ficar um pouco desarrumada.
A tarde passou num instante e quando dou por mim já é noite. Caminho para a cozinha onde trato de aquecer o meu jantar e levo-o para a sala. Ligo a televisão e por lá me deixo estar.
O meu telemóvel começa a tocar em cima da mesa e eu pego nele vendo que era o meu namorado o autor do FaceTime.
- Olá, chegaste bem? - falo assim que atendo e vejo o rosto do rapaz no visor.
- Sim, amor. Já estamos no hotel a descansar. - começa por dizer - E tu que estás a fazer?
- Nada. - dou de ombros - Arrumei a casa e agora estava na sala a jantar e a ver televisão.
- Admite que a nossa casa fica triste quando eu não estou aí. - um sorriso convencido surge nos seus lábios.
- Tens um ego muito grande. - digo-lhe com ironia.
- Engana-me que eu gosto. - continuou o seu discurso.
De repente a porta do quarto dele é aberta e os restantes jogadores começam a entrar pelo quarto dele.
- Já vi que tens companhia. - refiro-me aos seus amigos - Eu vou-me deitar. Até amanhã.
- Eles não deixam ninguém em paz. - atira uma almofada a alguém e eu rio-me com o seu gesto - Dorme bem. Amanhã já estou aí contigo.
Sorrio-lhe e desligo a chamada, mas não sem antes ouvir os seus amigos a gozarem com o quão lamechas o Jota pode ser.
Suspiro alto e olho em volta. Realmente esta casa fica muito vazia sem ele.
- Vamos dormir, Kiko? - pergunto ao cão que já estava adormecido no sofá.
O cão segue-me até ao quarto onde eu me deito e adormeço rapidamente.
Quando acordo no outro dia de manhã olho para o lado oposto da cama vazio e suspiro. Não estou mesmo nada habituada a ficar sem ele.
Tomo um demorado banho e arranjo-me para ir almoçar com a Maria a uma esplanada. Finalizo com um pouco de perfume e pego nas chaves do carro.
Conduzo até casa dos pais do meu namorado, uma vez que eles iriam ficar com o Kiko para que ele não ficasse sozinho.
- Olá Carla. - cumprimento-a com um beijinho no rosto.
- Olá, Sofia. Tudo bem? - pergunta sempre simpática.
- Podia estar melhor, se o Jota aqui estivesse. - soltámos uma gargalhada as duas.
- Eu sei que é complicado, mas vais acabar por te habituar. - fala compreensiva - Eu também ficava assim no início quando o Rui tinha que ir para fora por causa da empresa. Mas não lhe digas nada que ele fica convencido. - revira os olhos.
- Quer que lhe diga uma coisa? - falo como se de um segredo se tratasse - O Jota é igualzinho.
Entre gargalhadas, eu despeço-me da minha sogra e começo a conduzir até ao restaurante onde a Maria me esperava.
Durante todo o caminho vim com uma sensação estranha no peito. Não sei do que se trata, mas eu estou com um mau pressentimento.
Finalmente a luz muda para verde e eu arranco o carro ficando feliz por ver que a via onde eu entraria estava livre e desempedida dr trânsito.
O carro atrás de mim começa a acelerar e passa para a via da direita ao meu lado. Olho discretamente para o lado e o mesmo tinha os vidros escuros, não dando opurtunidade para ver quem ia a conduzir.
Quando eu penso que ele me estaria a ultrapassar, ele desvia o carro para o meu lado e eu perco o controlo do carro por uns segundos.
Completamente levada pelo susto eu acelero para tentar sair daquele aperto, mas ele foi mais rápido e a segunda pancada fez com que com que o meu carro embatesse contra um poste elétrico e capotasse várias vezes.
Ouço os carros à minha volta a parar, mas a minha visão fica turva e tudo fica escuro.
NOTA:
Olá, aqui está mais um capítulo da nossa história.
Eu avisei que a história iria sofrer uma reviravolta.
E agora o que acham que vai aocntecer? Alguma ideia de quem causou o acidente de carro?
Avisando que este será o penúltimo capítulo da primeira temporada!!
Obrigada pelo apoio dado!!
Até ao próximo capítulo!!
