Capítulo 58

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UM OBRIGADA NUNCA É SUFICIENTE!!!

POV JOTA

Acabo de fechar o último saco e levo os restantes ao carro. Tranco a porta da casa e dirigo-me novamente ao carro. Sorrio ao ver o Kiko no banco da frente já adormecido.

Depois da nossa conversa a Sofia foi embora e eu estou como prometido a iniciar o caminho rumo a casa dos meus pais. Optei por não voltar para o apartamento porque sei que a rapariga precisa de espaço e também porque não queria dar um ambiente constrangedor aos restantes moradores.

Estaciono o carro e quando dou por mim já tenho a minha mãe a abraçar-me.

- Estava tão preocupada contigo Jota. - agarra a minha cara entre as mãos - Nunca mais faças uma coisa destas.

- Desculpa mãe. - beijo-lhe a testa - Eu fiquei perdido não sabia como é que havia de reagir a esta situação toda e a melhor alternativa que eu vi foi afastar-me.

- Tu podes ter comido um erro, mas eu jamais te julgaria por isso. - diz-me - Além disso eu tenho a certeza que tu vais fazer de tudo para remediá-lo.

- Já estou a tratar disso. - dou um meio sorriso.

- Agora vem para dentro que eu já estou a fazer o jantar. O pai vai ficar até mais tarde na empresa. - ajuda-me a levar os sacos e eu vou ao banco da frente pegando o cão ao colo ainda adormecido - De quem é esse cão?

- É meu. - a minha mãe aproxima-se e faz-lhe festas - Quando eu cheguei a casa da avó ele estava lá. Era incapaz de vir embora e deixá-lo sozinho.

- E nome já lhe deste? - pergunta enquanto caminhámos para dentro de casa.

- É o Kiko. - respondi.

- Bonito nome. - elogia.

Pouso o cão no sofá e o mesmo continua adormecido. Sigo a minha mãe para a cozinha e olho para a mesma estranhando a quantidade de pratos lá existentes.

- Não vamos ser só nós dois a jantar? - pergunto curioso.

- Não. Eu convidei o Guga, a Maria e a Sofia - ela vira-se para mim com um sorriso - Acho que é uma boa maneira de a reconquistares. - pisca-me o olho.

Avanço até ela e abraço-a.

- Obrigada mãe. - agradeço-lhe.

- Não tens que me agradecer. Agora trata de ir trocar de roupa que eles devem estar a chegar.

Subo as escadas e tomo um duche rápido. Abro o meu armário e tiro de lá uma camisola preta, umas calças de ganga e umas sapatilhas pretas também. Dou um jeito ao cabelo e no fim borrifo perfume.

- Então achas que estou bem? - pergunto à minha progenitora.

- Estás ótimo querido. - sorrio com o seu comentário - Podes ir para a sala que eu tenho tudo controlado.

Assinto e caminho para a sala vendo que o Kiko ainda dormia. Sento-me à beira dele e mal o animal sente a minha presença sobe para o me colo adormecendo de novo.

Opto por jogar um pouco de PlayStation enquanto os convidados não chegam numa tentativa de acalmar os nervos que eu sentia. Não sei se eram nervos por ver a rapariga ou então por ver a minha irmã e o Guga visto que ainda não falei com eles.

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