Capítulo 34

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POV SOFIA

Acordo com a claridade vinda da janela e reparo que estou sozinha na cama.  Ouço barulhos vindos da cozinha e logo sigo nessa mesma direção.

Quando lá chego tenho a vista privilegiada do meu namorado apenas de boxers a preparar o nosso pequeno almoço. Aproximo-me dele lentamente e abraço as suas costas espalhando beijos nas mesmas. Sinto a sua pele a arrepiar-se e sorrio com o efeito que tenho nele.

- Bom dia. - encosto a minha cara às suas costas quentes.

- Bom dia amor. - ele vira-se nos meus braços e deposita um beijo na minha testa - Eu ia levar-te o pequeno almoço à cama.

- Hmm que namorado tão fofinho que eu tenho. - aperto-lhe as bochechas.

- As minhas bochechas Sofia. - ele resmunga esfregando a zona.

Estico-me um pouco e dou um beijo em cada uma. O meu rapaz junta mais os nossos corpos e dá início ao nosso primeiro beijo do dia.

- Tenho que ir mais cedo para o Seixal. - diz-me enquanto ajeita o meu cabelo. - A Maria mandou-me mensagem a perguntar se já era segundo entrar aqui por isso ela deve vir aqui ter contigo e depois vão juntas.

- Está bem. - faço-lhe festinhas no braço. - Não ficas nervoso antes dos jogos? 

Sentámo-nos à mesa e iniciamos a nossa refeição.

- Não costumo ficar, mas neste estou um pouco. - ele diz enquanto barra a manteiga na torrada. - Vai ser o primeiro jogo que tu vais ver.

Sorrio envergonhada.

- Deixas-me envergonhada. - ele gargalha - Mas para que conste, nem que tu fizesses o pior jogo do mundo, eu iria estar na mesma a apoiar-te.

Ele sorri-me e estica-se na mesa para me dar um pequeno beijo.

- Os meus pais vão lá estar. - ele diz-me e eu olho seriamente para ele - Eles vão gostar de ti amor, não te preocupes com isso.

- Agora quem está nervosa sou eu. - digo e bebo um pouco do chá.

- Nervosa com quê? - ouço a voz da Maria.

Estávamos tão absorvidos na nossa conversa que nem a ouvimos a entrar.

- Porque eu disse à Sofia que os pais iam ver o jogo hoje. - respondeu à sua irmã.

Ela gargalha levemente e senta-se na mesa começando a comer também.

- Eles vão adorar conhecer-te finalmente. O Jota está sempre a falar de ti. - conta enquanto leva um pedaço de pão à boca.

Olho para o Jota e reparo nas suas bochechas coradas o que me faz derreter.

- Não tens comida em casa? - o meu rapaz chateia a irmã.

Ela dá de ombros.

- Tenho, mas prefiro vir comer a tua.

- Já percebi que sim.

Ele levanta-se e puxa-me para ele.

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