POV SOFIA
É impossível não sorrir perante as palavras do moreno. Desvio o olhar para ele e a cena não podia ser mais linda. Ele usava uma t-shirt branca que contrasta com o tom de pele incrivel que ele tem. Juntando a isto, o cabelo castanho com algumas madeixas loiras impecavelmente penteado e o sorriso que ele agora ostenta no rosto deixam-me completamente sem fôlego.
- Sabe bem ter-te assim a olhar para mim. - ele acaba com os meus pensamentos.
Sorrio com as suas palavras aproximo-me dele enquanto o mesmo desliga o carro por termos chegado a sua casa.
- Tu és tão lindo João Pedro. - confesso-lhe.
- Ia ser bonitinho se não fosse o João Pedro no final. - responde.
Olho-o indignada o que faz com que ele adquira uma expressão de confusão.
- Era a parte em que me dizias que também me achas linda.
Ele gargalha alto e continua sem dizer nada.
- Vamos sair do carro? - pergunta-me.
- Sim. - respondo um pouco chateada.
Não esperando por ele comecei a caminhar em direção às porta de casa quando sinto o moreno a abraçar-me por trás. Ele passa o meu cabelo todo para um lado, dá-me um beijo no pescoço e sussurra de forma a só que eu ouça.
- Tu és a rapariga mais linda que eu já vi, Sofia. - dá-me outro beijo no pescoço - Estava só a brincar contigo.
Voltamos a começar mas o rapaz não deixava de me abraçar o que fazia com que caminhassemos como dois pinguins.
- Nós ainda vamos cair, Jota. - repreendo-o.
- Não vamos nada. - ele tira as chaves do bolso e dá-mas - Abre a porta.
- O menino não tem mãos, não? - brinco com a situação.
- Ter, até tenho. - pausa - Mas não as quero tirar de ti.
Abano a cabeça em forma de negação e caminhamos sempre da mesma forma até entrar no apartamento.
- Tens fome? - pergunta-me.
Abano a cabeça em forma de negação.
- Então vamos dormir.
Retomamos a nossa caminhada até ao quarto do moreno.
- Queres ir tomar um banho primeiro? - o moreno questiona enquanto eu me senti na sua cama.
- Não podes ir tu.
- Ou então podemos tomar os dois? - ele faz cara maliciosa.
- Vai tomar banho, João Pedro. - atiro-lhe a almofada.
Ele levanta os braços em forma de rendição enquanto gargalha.
- Não custa nada tentar a minha sorte. - diz enquanto se aproxima - Não demoro nada.
O rapaz dá-me um beijo na testa e segue o seu caminho para a casa de banho.
