Capítulo 19

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POV SOFIA

É impossível não sorrir perante as palavras do moreno. Desvio o olhar para ele e a cena não podia ser mais linda. Ele usava uma t-shirt branca que contrasta com o tom de pele incrivel que ele tem. Juntando a isto, o cabelo castanho com algumas madeixas loiras impecavelmente penteado e o sorriso que ele agora ostenta no rosto deixam-me completamente sem fôlego.

- Sabe bem ter-te assim a olhar para mim. - ele acaba com os meus pensamentos.

Sorrio com as suas palavras aproximo-me dele enquanto o mesmo desliga o carro por termos chegado a sua casa.

- Tu és tão lindo João Pedro. - confesso-lhe.

- Ia ser bonitinho se não fosse o João Pedro no final. - responde.

Olho-o indignada o que faz com que ele adquira uma expressão de confusão.

- Era a parte em que me dizias que também me achas linda.

Ele gargalha alto e continua sem dizer nada.

- Vamos sair do carro? - pergunta-me.

- Sim. - respondo um pouco chateada.

Não esperando por ele comecei a caminhar em direção às porta de casa quando sinto o moreno a abraçar-me por trás. Ele passa o meu cabelo todo para um lado, dá-me um beijo no pescoço e sussurra de forma a só que eu ouça.

- Tu és a rapariga mais linda que eu já vi, Sofia. - dá-me outro beijo no pescoço - Estava só a brincar contigo.

Voltamos a começar mas o rapaz não deixava de me abraçar o que fazia com que caminhassemos como dois pinguins.

- Nós ainda vamos cair, Jota. - repreendo-o.

- Não vamos nada. - ele tira as chaves do bolso e dá-mas - Abre a porta.

- O menino não tem mãos, não? - brinco com a situação.

- Ter, até tenho. - pausa - Mas não as quero tirar de ti.

Abano a cabeça em forma de negação e caminhamos sempre da mesma forma até entrar no apartamento.

- Tens fome? - pergunta-me.

Abano a cabeça em forma de negação.

- Então vamos dormir.

Retomamos a nossa caminhada até ao quarto do moreno.

- Queres ir tomar um banho primeiro? - o moreno questiona enquanto eu me senti na sua cama.

- Não podes ir tu.

- Ou então podemos tomar os dois? - ele faz cara maliciosa.

- Vai tomar banho, João Pedro. - atiro-lhe a almofada.

Ele levanta os braços em forma de rendição enquanto gargalha.

- Não custa nada tentar a minha sorte. - diz enquanto se aproxima - Não demoro nada.

O rapaz dá-me um beijo na testa e segue o seu caminho para a casa de banho.

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