Capítulo 68

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POV SOFIA

Ligo o carro e início o meu caminho até ao sítio pretendido. Como estava pouco trânsito nas estradas cheguei em relativamente pouco tempo.

Caminho em direção ao pequeno portão da casa e abro-o. Nem tenho tempo de bater à porta pois a mesma é aberta e revela o moreno.

Aproximo-me dele e dou-lhe um simples beijo nos lábios.

- O que é que se passa? Não percebi nada do teu telefonema. - cruzo os braços enquanto espero que ele me responda.

- Precisamos de falar. - disse sério.

- A última vez que me disseste isso correu muito mal. - começo a ficar nervosa.

- E desta também não vai correr muito melhor. - diz-me.

- Ok Jota. - atiro a minha mala para o sofá da sala - Solta a bomba.

- Preciso apenas de ir beber um copo de água. - fala e segue caminho para a cozinha o que me faz segui-lo.

Paró na porta ao ver a mesa decorada de uma forma romântica o que fez com que eu levasse as mãos à cara completamente surpreendida.

Sinto-me a ser abraçada por trás e relaxo nos braços do rapaz.

- Surpresa. - murmurou no meu ouvido depois de me deixar um beijo no pescoço.

- Eu não me acredito Jota. Aquela conversa assustou-me. - dou-lhe uma chapada no braço.

Ele ri-se e aperta-me mais contra ele.

- Era o objetivo. Não queria que desconfiasses de nada.

- E não desconfiei. - sorri-lhe.

- Fui eu que cozinhei. - informa - Passei umas três horas ao telemóvel com a minha mãe.

- A sério? - pergunto surpreendida - Então vamos lá.

O rapaz faz sinal para que eu me sente e eu rapidamente obedeço ao seu pedido. Ele tira uma travessa do forno e pelo aspecto consigo perceber que se trata de bacalhau com natas.

Sirvo a comida aos dois e o moreno logo trata de servir a bebida.

- Então? Está bom? - pergunta-me assim que engulo a comida.

- Está ótimo. - ele suspira aliviado - Conseguiste surpreender-me.

O rapaz dá-me um sorriso envergonhado e começa a comer. Imito-o e como também.

- O Guga sabia de alguma coisa, não sabia? - questiono-lhe.

- Só sabia da surpresa, mas não o motivo dela. - bebe um pouco de água.

- Há um motivo? - ergo a sobrancelha.

- Sim. - confirma - Eu queria esperar até acabarmos de almoçar, mas não consigo. - fala nervoso.

- Sou toda ouvidos. - pouso os talheres e olho para ele.

O Jota chama-me para o seu colo e eu sento-me com uma perna de cada lado da sua cintura.

- Eu sei que ainda vou ter que percorrer um longo caminho até que me consigas perdooar totalmente do que eu te fiz e agradeço tanto o facto de me teres dado está segunda oportunidade. - sorriu fraco e mete uma mecha do meu cabelo atrás da orelha - Tu és a minha vida por completo. Eu nunca pensei que me pudesse apaixonar tão intensamente por uma pessoa. E por isso quero-te perguntar duas coisas.

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