Capítulo 12

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NOTA: Antes de mais peço imensa desculpa por todo este tempo que estive ausente! Tive um bloqueio criativo, mas "Only You" continuará. Obrigada a todos pelo apoio dado!

Passamos a tarde toda a ver os rapazes a jogar FIFA o que nos arrancou uma série de gargalhada uma vez que todos eles tinham uma péssimo perder.
Quando reparei que era quase hora levantei-me para me despedir de todos.

- Bom pessoal gostei imenso de ver o vosso péssimo mau perder fizeram-me rir muito, mas está na minha hora de ir. - disse-lhes.

- Ah não! - exclamou a Maria - Fica a jantar connosco, não quero ficar sozinha com eles todos.

Percebo os olhares indignados que eles mandam à rapariga que estava agora ao meu lado e sorrio antes de responder.

- Não posso mesmo! - lamento-me - Prometi aos meus pais que jantava come eles hoje, desculpem.

- Sendo assim, eu não insisto. - ela sorri-me - O nosso passeio de amanhã continua em pé, certo?

Sorrio e respondo.

- Claro que está. - pego a minha mala - Bom, está mesmo na minha hora.

- Vais como? - pergunta o Jota ainda sentado no sofá.

- Chamo um táxi e.... - falo mas sou interrompida pelo moreno.

- Nem pensar, eu levo-te. - prontifica-se e os meus mais recentes amigos riem-se.

- Não é preciso. - olho para ele agradecida.

- Mas eu quero levar-te ao hotel. - ele afirma.

- Sendo assim aceito. - sorrio-lhe o que faz com que ele retribua.

Depois de me despedir de Maria e de lhe ter dado o meu número de telemóvel, dirigi-me ao Guga, ao Ruben e ao Diogo e cumprimentei-os.

- Amanhã queremos-te aqui, miúda. - grita o Ruben quando eu já vou no corredor.

Gargalho e grito de volta.

- Cá estarei!

Caminhamos até ao elevador e o rapaz abre a porta dando-me passagem. Agradeço o gesto e o mesmo pisca-me o olho.
Dirigimo-nos até ao carro em silêncio. Pelo caminho notei que o moreno me encarava por vezes.

- Vais embora quando? - ele quebra o silêncio.

Sigo o olhar para ele. O mesmo encontrava-se focado na estrada, o cabo levemente despenteado não havia vista mais bonita neste momento.

- No fim da semana. - respondi-lhe.

O rapaz ao meu lado suspira e aperta um pouco mais o volante.

- Queria que ficasse mais tempo. - ele admite quase num sussurro.

- Tenho o meu curso Jota não posso deixar as coisas assim do dia para a noite. - retorqui de seguida.

- Podias pedir transferência para Lisboa. A minha irmã divide um apartamento com uma colega por causa dos estudos. O apartamento fica perto da faculdade e tem 3 quartos. Podias ficar com elas. - disse-me olhando para mim por breve segundos.

Sorri interiormente. Ele queria que eu ficasse, ele mesmo me disse. Neste momento está arranjar uma solução para me manter por perto. De certa forma sinto-me feliz duma forma que nunca me tinha sentido antes.

- Prometes que vais pensar no que eu te disse? - questionou interrompendo os meus pensamentos.

- Prometo Jota, mas mesmo que eu aceite ficar aqui eu tenho que ir para o norte na mesma.

O moreno encara-me como se me pedisse para continuar.

- Tenho que tratar da transferência e da mudança. - conclui.

- Desde que não decidas ficar por lá. - ele gargalha. - Pensa com carinho.

Olho para ele e rio-me.

- Vou pensar com carinho. - garanti-lhe.

Senti o carro a parar e com esta conversa toda nem me apercebi que já havíamos chegado ao hotel.

- Obrigada. Não só pela boleia mas pelo dia de hoje também. - agradeço-lhe.

Sinto-o a tirar o cinto e a chegar mais perto. A minha respiração quase que pára. Esta proximidade com ele deixava-me quase sem chão.

- Eu é que agradeço, Sofia. Obrigada. - disse fitando os meus olhos passando depois para os meus lábios.

O moreno chega mais perto e dá-me um beijo na testa, sorrindo-me depois.

- Vemo-nos amanhã? - perguntou ele ansiosamente.

Assinto.

- Podíamos passar a tarde juntos, depois de eu vir do treino. Já que vais estar com a minha irmã de manhã e almoçam juntas, depois posso ir buscar-te ao apartamento dela ou ao meu. É igual. - propos-me.

- Estás-me a convidar para sair outra vez? - provoco-o e ele assente - Aceito.

Ele sorri abertamente. Tiro o cinto pego na minha mala e dou-lhe um beijo demorado na bochecha.

- Até amanhã, Filipe.

- Até amanhã, Ana Sofia.

Atravesso a estrada e quando já estou na porta do hotel aceno e o mesmo vai embora, mas não sem antes me acenar de volta.
Sigo para o meu quarto e tomo um duche rápido, aproveitando para trocar de roupa.
Enquanto tomava o duche fui pensando no que o Jota me dissera e estava muito atentada a aceitar o convite. Por isso decidi que agora ao jantar seria a melhor altura para questionar os meus pais acerca disso.

- Mãe? Pai? - chamei a atenção dos dois.

- Sim, Sofia. - a minha mãe respondeu-me com um sorriso gentil.

- Eu estive a pensar e o que é que vocês achavam de eu pedir transferência e continuar o meu curso aqui. A Maria, as rapariga que vos falei, e uma amiga tem um apartamento para alugar mesmo ao lado da faculdade. - olho-os com atenção.

A minha mãe sorri-me.

- Se é isso que queres, nós apoiamos-te filha. Mas vai ser difícil estar sem os meus dois filhos.

Alcanço a sua mão por cima da mesa.

- Obrigada mãe, a sério! - olho para o meu pai - E então pai?

- Eu apoio-te filha, apoio-te mesmo! Eu e a tua mãe ficamos bem, não te preocupes.

Sorrio e agradeço mentalmente os pais que tenho. Não podia pedir melhor que eles.
Acabo de vestir o meu pijama e deito-me na cama a ver televisão.

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