Capítulo 30 parte 1

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" Violência gera violência , os fracos julgam e condenam , porém os fortes perdoam e compreendem."

Augusto Cury

Vitória

Entrei no elevador logo depois da D. Inês e me perguntava como poderia ajudá-la se estava tão ou mais nervosa que ela e não conseguia entender a razão , comecei a transpirar e decidi fazer uma trança nos cabelos o que ajudou bastante .

--- Será que eu posso ser envolvida em tudo isso Vitória?

A D. Inês pergunta.

--- Você me disse que seu patrão é um bom homem , você só têm que explicar tudo que aconteceu e ficará tudo bem.

A porta do elevador abriu e o meu nervosismo aumentou , estranhei porquê tinha um pequeno corredor e do lado esquerdo um extintor na parede bem ao lado do inicio das escadas de emergência e logo a frente uma porta enorme .

Como se lesse meus pensamentos D. Inês esclareceu a minha dúvida.

--- Os patrões raramente usam o elevador privativo que dá acesso diretamente ao interior da cobertura.

Então tinha outro elevador particular já tinha visto em filmes algo parecido com o que ela tinha falado por isso estranhei o corredor.

Ela colocou o polegar em uma pequena tela e a porta abriu

, não consegui esconder o quanto fiquei impressionada com o luxo os móveis e as cortinas em tons claros tudo de muito bom gosto .

Segui a D. Inês prestando atenção em cada detalhe parei instantaneamente quando visualizei um porta-retratos em cima de uma mesinha de centro.

Um nó se formou na minha garganta não acreditava no que estava vendo devia ser apenas um delírio meu .

A medida que me aproximava meu coração acelerava , peguei o objeto nas mãos e confirmei que não era um delírio.

Era toda família Apollonaris o senhor Dionísio , o senhor Alexandre e o Eduardo estavam de pé e a frente a dona Diana estava sentada em uma cadeira .

Meu coração batia fora do ritmo senti uma nostalgia olhando aquela foto de como fui feliz quando passava as férias com a vovó.

A foto tinha sido tirada na fazenda pois reconheci o lago artificial perto de onde tinha visto o Eduardo pela primeira vez , quando maltratava a empregada .

Fiquei observando a foto especialmente o Eduardo não senti nenhum tipo de mágoa era como se tudo que passamos juntos fosse apenas um sonho ruim , ele estava usando seus óculos enormes tinha um ar de superioridade e me pareceu bem mais bonito do que me lembrava senti uma tontura e me desequilibrei chamando a atenção da D. Inês.

Não conseguia acreditar que o patrão gato que a D. Inês queria me apresentar era o Eduardo o meu Eduardo ( tá maluca Vitória seu Eduardo desde de quando ).

Me recriminei mentalmente por pensar dessa maneira , recordei de tudo que a D. Inês tinha contando que à alguns anos quase casou um bandida e sofreu muito por ter perdido um filho e confesso que fiquei com pena .

Reviravoltas Do Destino ( Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora