Capítulo 11 - Finalmente a verdade

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⚠️ Atenção! Nesse capítulo aborda sobre depressão pós-parto. Caso não se sinta à vontade, não leia. Obrigada. ⚠️

Acordo com o som do meu celular alto tocando, levanto meio preguiçoso, pego o celular na mão e vejo que é Sabrine

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Acordo com o som do meu celular alto tocando, levanto meio preguiçoso, pego o celular na mão e vejo que é Sabrine. Quero ignora-la, pagar logo sua passagem pra voltar para Bavin City, mas ela não iria e infelizmente eu preciso resolver isso. Atendo a ligação de olhos fechados.

Espero que seja importante. 

— Bom dia pra você também, Bernie.

— Sem enrolação Sabrine. Eu tenho uma coisa que preciso resolver e de hoje não passa.

— Téo quer passar o dia com você. Posso levar ele até a sua casa...

— Ele não deveria ir pra escolinha?

— Estão com problemas de água, parece que um cano estourou.

— Vou te passar o endereço. Mas vou precisar trabalhar de casa, mais tarde quero que passe na empresa e pegue algumas coisas pra mim. Te explico melhor quando chegar aqui.

— Tudo bem. Téo vai ficar muito feliz indo brincar com você...

— Tchau Sabrine. Dê um beijo no Téo.

Desligo a ligação e pressiono o celular na boca. Como eu resolvo essa história sem machucar Téo? Preciso fazer o teste de DNA antes que isso fuja mais do meu controle. Mas ninguém pode saber, se Valentina descobri pode alterar o resultado, achando que isso possa me prender aqui. Sabrine a mesma coisa, só que ela acha que com isso vamos ficar juntos.

Deixo o celular na cama e vou para o banheiro. Tomo um banho rápido porque não quero deixar Valentina escapar. Hoje ela vai me falar sobre a filha dela querendo ou não.

Depois de vestir uma cueca verde, um short preto e uma blusa cinza vou para o quarto de Valentina. Bato na porta, mas não obtenho respostas. Estou ansioso demais, minhas mãos soam e giro a maçaneta, abrindo a porta do quarto dela.

Está bem escuro, porém consigo ver Valentina que está dormindo na sua cama king size com lençóis pretos. Vou até sua cortina, a arrasto deixando a claridade iluminar o quarto branco com móveis de madeira.

— Anne... Hoje eu não estou afim. — Ela diz com a voz manhosa e sonolenta e se vira para o lado.

— Também não estou afim hoje. — Eu digo caminhando até a cama.

Ela ouve a minha voz e tem um sobressalto levando as mãos ao peito.

Puro drama.

— Bernardo o que faz aqui tão cedo? — Ela pergunta assustada escondendo a claridade com a mão.

— Estou aqui pra conversar. — Eu digo e ela se ajeita na cama.

— Eu não quero falar sobre isso. Pedi que respeitasse meu espaço. — Ela diz e eu finjo um sorriso.

Senhorita A - CEO | Livro I | Trilogia Mulheres Indomáveis | Concluído ✔ Onde histórias criam vida. Descubra agora