🏆1° lugar na categoria romance - Concurso Mystic Queen
ESSE LIVRO CONTÉM GATILHOS
Antonella Alencastro é uma mulher ambiciosa, de personalidades forte, e é marcada por um passado violento. Seu pai agredia a sua mãe até a fatalidade acontecer, ela...
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@niaescarlate
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Foi difícil me manter longe. Descobri desde que sai daquela mansão que sou teimoso. Teimoso demais para aceitar que Antonella não sente nada por mim, custei acreditar que estava fazendo o certo.
Depois que cheguei em casa, com bastante preocupação eu lembro que toquei na garrafa de tequila. Eu lembro de ter sentindo o vidro gelado tocar os meus dedos, mas antes de virar na minha boca eu lembrei dela.
Suas palavras sobre eu precisar ficar bem pelo Téo me rondaram. Eu olhei novamente a garrafa e coloquei ela no lugar. A bebida sempre me fez extrapolar em minhas decisões, sempre explorou o pior de mim, e me condenar daquele jeito novamente não me faria bem.
Então eu tomei um banho frio, fui buscar Téo na casa da mãe de Eduardo e dormir agarrado com o meu garoto. Era tudo o que eu precisava. Théo foi o combustível que me deixou ligado por toda a semana, e Eduardo me ajudou com as bebidas.
As levei para casa dele, e as deixei lá. Não precisava mais delas. Meu corpo pedia e minha mente tentava me trair dizendo que era só para relaxar, mas eu sabia bem lá no fundo que não era.
Já cheguei no mais fundo e escuro do poço. Já tinha vivido aquilo e não poderia deixar que isso me levasse. Que esse sentimento de impotência me corrompesse e me levasse novamente para lá. Então eu cedi. E estou desde aquela noite sem colocar uma gota de álcool na boca.
Foquei melhor no trabalho, já que eu voltei para a presidência. Precisava mostrar e provar a mim mesmo que eu era capaz de fazer aquilo. Nos dias da semana que Théo estava com Eduardo eu ficava no trabalho, ou ia para casa socar Alfred. Colocar toda a fúria para fora foi uma maneira de deixar o meu corpo dormente e relaxado.
Valentina está reclusa em sua mansão. Tem dias que eu não tenho notícias dela. Tentei ir lá, a chamar para ir a conferência dos empresários, mas ela não falou nada. Era silêncio total. Só sabia que ela estava viva lá dentro porque Diogo ainda estava a visitando.
Ele era o único que conseguia manter uma conversa com ela que passado do sim ou não. Eu não entendi bem o porquê desse silêncio, afinal, não estávamos tão ruim assim. Mas isso aconteceu desde que ela soube que Antonella se internou e que a visita dela é proibida.
Eu saí mais cedo da reunião, o assunto estava finalizado e eu precisava encontrar meu corretor após o almoço. Vou vender o apartamento. Eu não consigo ficar mais ali, tudo tem o cheiro dela, ou sua presença. Parecia que o lugar tinha memórias silenciosas e quentes de nós dois e isso não era o que eu precisava.
Ganhei uma boa porcentagem com as vendas do mês, vou conseguir juntar com mais o dinheiro que tenho guardado, e mais o dinheiro da venda do apartamento vou comprar um casa mais perto de Eduardo e da empresa.
