🏆1° lugar na categoria romance - Concurso Mystic Queen
ESSE LIVRO CONTÉM GATILHOS
Antonella Alencastro é uma mulher ambiciosa, de personalidades forte, e é marcada por um passado violento. Seu pai agredia a sua mãe até a fatalidade acontecer, ela...
Me sigam no Instagram. Lá eu posto sempre que tem atualização do livro.
@nia_escarlate
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Parecia que eu estava finalmente no trilho. Vida pessoal estável. Vida social bem aclamada. Vida profissional reluzente e a amorosa... estava num estado que eu nem poderia dizer algo além de elogios.
Não poderia negar que eu gostava de me encaixar, que eu gostava de estar ao lado dele. Que eu amava quando ele me chamava de Amor e isso simplesmente não parou por todo o fim de semana.
A nossa rodada de sexo não parou, eu sentia que éramos incansáveis. Amanheceu o dia e estávamos um no braço um do outro curtindo ainda nossa noite. Eu tinha algo para reclamar? Acho que mesmo se tivesse eu não reclamaria.
Estávamos voltando no domingo, cada um para a sua rotina e casa, eu queria estar ao lado dele como esse fim de semana. Mas sabia respeitar que tanto ele quanto eu tínhamos muitas coisas para fazer.
Antes de me deixar em casa, Bernardo me deu um convite de envelope preto e uma caixa grande também preta. Eu o encarei surpresa ainda dentro do carro, ele abriu um sorriso tão lindo com seus dentes a mostra e colocou a caixa no meu colo.
— Temos uma festa para irmos amanhã...
— Mas e o nosso passeio? Eu estava mesmo animada — eu digo alisando a caixa devagar tentando descobrir o que tinha ali dentro.
— A festa é bem depois do passeio. Vamos chegar à festa de helicóptero. Pousaremos um prédio bem ao lado.
Eu encaro os seus olhos e sorrio.
— Estou gostando. Tudo bem, até amanhã — eu dou um beijo em seus lábios, bem devagar e singelo e saio do carro.
Logo faço sinal de tchau com a mão e entro em casa. Eu gostava do lugar que podia chamar de meu, de verdade. Tinha espaço para mim e para minhas coisas, num bairro seguro. Mas não podia negar que estar em Amarílis e não estar morando com Ananda era um pouco estranho.
Eu estava acostumada a ter somente minha companhia, porém sentia falta. Nada que doesse, até porque eu mesma preferi e ainda prefiro sua liberdade e privacidade.
Assim que eu fecho a porta eu abro o envelope que era dourado indicando o dia a data e o local da tal festa de alguém que eu não conhecia pessoalmente, mas Martina tinha me falado do milionário que todo ano investia em jovens que estavam começando suas carreiras ou que tinham potencial na área que escolheu.
Olhei novamente para o convite e me perguntava como Bernardo tinha conseguido. Dei de ombros abrindo a caixa que estava sobre a cama, e quando eu abri levei as mãos a boca em total surpresa. O vestido que eu desenhei e deixei em Paris, para uma das coleções de Martina, ela montou o vestido e me mandou, era o que dizia no bilhete.
Eu peguei o vestido com fundo transparente e só algumas partes como a do seio e da parte superior cobertas por um fundo preto, o tecido transparente tinha inúmeros detalhes em pedrarias espalhadas, e a alça era presa ao pescoço, e batia até o joelho e bem colado ao corpo se eu bem me lembrava do esboço que eu tinha feito. Ele era ainda mais deslumbrante ao ser tocado.
