🏆1° lugar na categoria romance - Concurso Mystic Queen
ESSE LIVRO CONTÉM GATILHOS
Antonella Alencastro é uma mulher ambiciosa, de personalidades forte, e é marcada por um passado violento. Seu pai agredia a sua mãe até a fatalidade acontecer, ela...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Estou olhando para a janela da minha sala, o centro empresarial de Amarilis é de tirar o fôlego. Prédios altos e espelhados que refletem os raios de sol. Os carros lá embaixo são tão pequenos, sem falar nas pessoas que parecem pontos que se mexem daqui de cima.
Encosto minha cabeça na cadeira e tento pensar em outra coisa sem ser na vadia da Alyssa Mendes. Aquele corpo cheios de curvas, pernas torneadas, bronzeado natural de praia, cabelos castanhos lisos, olhos impactantes e selvagens na cor castanhos esverdeados. Aquela mulher não tem uma defeito na aparência. Veste roupas caras, sexys, e não se abala fácil.
Como posso odia-la? Foi a cinco anos atrás! Não deveria nem está pensando nisso.
Mas por dentro é podre. Má. Nogenta e insensível. Eu me acho uma pessoa cruel as vezes, mas quando me comparo a Alyssa Mendes eu sou um anjo que caiu por acidente na terra.
— Antonella? — Ouço me chamarem.
Viro minha cadeira lentamente, meus olhos se encontram nos dela e eu sorrio.
— O que faz aqui? — Eu pergunto a Ananda que sorrir timidamente e fecha a porta.
— Meu novo patrão me liberou mais cedo por organizar a agenda dele. — Ela diz e se senta batucando as pernas que estão juntas e sufocadas na meia calça do tom de sua pele. — Acredita nisso? Ele me liberou mais cedo por uma coisa que faz parte do meu trabalho. Ainda me agradeceu. — Ela diz perplexa.
— Não acredito. Foi exatamente isso que aconteceu? — Eu pergunto.
O rosto de Ananda fica vermelho, igualzinho a um tomate, ela sorrir sem graça e se abana.
— Eu vi o traseiro dele! — Ela diz se levantando rápido.
— Sério! Como que você viu isso? É bonito? Firme e redondinha? — Eu pergunto me levantando também e ela rir pegando uma revista pra se abanar.
— É a bunda mais linda que eu já vi! — Ela diz rindo e se senta no sofá creme da minha sala e eu a acompanho. — A bunda supera aquelas das revistas masculinas do seu quarto. — Ela diz sem pudor e eu gargalho.
— Você andou pegando minhas revistas, Anandinha. — Eu pergunto e se for possível dizer, ela está cada vez mais vermelha.
— Eu fui entrar na sala dele, pra entregar a agenda do mês que depois de dois dias consegui colocar em ordem. Eu escutei uma conversa abafada, eu achei realmente que era uma conversa. Eu bati na porta, mas ninguém respondeu, então resolvi entrar e foi aí que eu vi. — Ananda diz nervosa e muito rápido. Se a conversa não me interessasse eu não entenderia nada.
Me levanto para pegar um copo de água pra ela que está quase morta de vergonha. Nunca achei que teria essa conversa com Ananda. Ela é muito discreta sobre a vida sexual, ela diz que é demissexual, ou seja, ela não se interessa sexualmente com pessoas que ela não tenha um laço sentimental ou emocional.
