Capítulo 88 II - O reencontro entre mãe e filha

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@nia_escarlate

Eu sento Alyssa nunca cadeira de madeira velha que tinha ali

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Eu sento Alyssa nunca cadeira de madeira velha que tinha ali. Começo a vasculhar os armários da cozinha atrás de alguma coisa para comermos e uma caixa de remédio ou algo assim. Por sorte tinha seis latas de pêssegos em conserva. Eu abri uma e assim que eu senti a fruta descer pela minha garganta eu vi que pêssego seria por muito tempo minha fruta favorita.

Eu dou outra lata para ela que tenta sorrir, mas geme de dor.

— Vou olhar no banheiro se tem algum remédio — eu digo a ela comendo o último pêssego que tinha na lata.

O primeiro andar da casa era a cozinha e a sala, a casa parece que estava abandonada a um bom tempo, mas ainda tinha alguns móveis cobertos por lençóis brancos. Eu subo as escadas que rugem e vou até os quartos, tinha apenas um dos três com banheiro e fechos os olhos agradecendo por deixarem uma caixa de primeiros socorros e analgésicos.

Eu desço as escadas e Alyssa estava acabando de comer os pêssegos. Eu vejo os seus ferimentos e cuido do mais grave que é o da perna.

— Nunca achei que estaria sendo cuidada por você.

— As coisas mudam — esboço um sorriso.

Eu me levanto prendendo o cabelo. Eu passo a limpar os meus machucados também que não eram graves. Daqui onde estávamos só dava para ver um pouco os fundos da casa por causa da claridade da lua.

— Não podemos ficar aqui...

— Não temos outro lugar para ir e enquanto não amanhecer, não podemos sair daqui — eu tentava ser o mais confiante possível.

Ela dar de ombros encostando as costas na cadeira. Eu sentia uma sensação estranha agora na minha barriga, eu contorci o rosto e Alyssa me encara confusa.

— Você está bem?

— Acho que elas estão chutando...

— Não temos certeza que são meninas...

— Uma mãe sabe dessas coisas — eu a encaro sorrindo. — São duas menininhas, tenho certeza. E elas estão felizes que não estamos mais presas com Felipe e Hugo.

— Não por muito tempo, se não encontrarmos uma cidade ou algo do tipo, vamos acabar sendo pegas por eles novamente.

Ela tinha razão. Eu acaricio a minha barriga me sentando na cadeira a sua frente e suspiro em desanimo. Eu sabia que precisamos de um local seguro, mas eu não fazia ideia de onde estávamos. Eu temia por algo que eu nem sabia o que era, mas eu sentia que algo ruim ia acontecer, mas tentei ao máximo ser positiva.

Eu e Alyssa fomos para a sala abandonada e nos sentamos no sofá velho. Ao menos era mais macio do que aquela cama. Eu me sentia muito cansada, meus pés estavam doloridos demais para andar ou correr por agora.

Senhorita A - CEO | Livro I | Trilogia Mulheres Indomáveis | Concluído ✔ Onde histórias criam vida. Descubra agora