🏆1° lugar na categoria romance - Concurso Mystic Queen
ESSE LIVRO CONTÉM GATILHOS
Antonella Alencastro é uma mulher ambiciosa, de personalidades forte, e é marcada por um passado violento. Seu pai agredia a sua mãe até a fatalidade acontecer, ela...
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@nia_escarlate
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Enquanto espero o elevador me levar até a área da presidência, eu fico repassando as cenas de ontem em minha mente. Algo me diz que estou entrando numa área que saírem muito machucada, mas estava eu ali, agarrada aquele homem bonito, gostoso, que me deixa doida apenas com um sorriso safado e tem aquele monumento fenomenal no meio de suas pernas que me deixa estigada a correr e me jogar nele.
O elevador abre e eu sinto que algo está estranho. Fernanda caminha nervosamente na minha direção.
— O que aconteceu? — Eu pergunto nervosa. — Quero dizer, bom dia. — Eu digo forçando um sorriso.
Astral... leve.
— Bom dia, Antonella. — Ela diz com a voz meio estranha. — Sabrine telefonou inúmeras vezes pra cá, perguntando sobre Bernardo...
— Ela tá achando que aqui é a casa dela? Que mulher insuportável. — Eu digo caminhando para a minha sala.
— Você não está entendendo...
— A próxima vez que ela ligar, pode xingar ela. E com muito gosto. Diz que foi eu que autorizei você desligar o telefone na cara daquela girafa sonsa. — Eu digo e abro a porta do meu escritório.
A loira está ali, parada olhando pra mim com seus olhos azuis claros. Sua expressão é de raiva, como se eu tivesse causado a maior pilantragem na vida dela. Eu olho pra Fernanda que está atrás de mim, com uma cara de:
— Eu tentei te dizer. — Ela diz baixinho e eu reviro os olhos.
— É tentou. — Eu digo e suspiro.
— Você pode nos deixar a sós? E tentar se comunicar com o Bernardo de novo? — Ela pergunta calma para a Fernanda que me encara pedindo aprovação.
— Pode ir. — Eu digo e ela sai e fecha a porta.
Eu caminho até a minha mesa com naturalidade e calmaria. Eu estou de bom humor hoje, sinto que é por pouco tempo, mas vou tentar ao menos aproveitar os segundos de sossego que me resta.
— Você pode parar de fingir que eu não estou aqui. — Ela diz séria.
Sua voz estridente, enjoada e extremamente irritante ecoa pela sala inteira. Eu me sento na cadeira deixando a bolsa em cima da mesa e finalmente a encaro bem. Ela está com um vestido branco, de uma alça só, ouço o barulho de seus saltos batendo freneticamente no chão, demonstrando nervosismo e estresse. Seus cabelos estão presos em um coque bem arrumado.
— Bom dia, Sabrine. Em que posso te ajudar? — Eu pergunto puxando a cadeira um pouco mais pra frente e apoio meus cotovelos na mesa cruzando as mãos.
— Onde está o Bernardo? — Ela pergunta séria e eu sorrio.
— Você não se diz noiva dele? Deveria saber onde ele está. — Eu debocho e ela vai adquirindo um tom de pele mais avermelhado.
