🏆1° lugar na categoria romance - Concurso Mystic Queen
ESSE LIVRO CONTÉM GATILHOS
Antonella Alencastro é uma mulher ambiciosa, de personalidades forte, e é marcada por um passado violento. Seu pai agredia a sua mãe até a fatalidade acontecer, ela...
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@niaescarlate
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A noite não poderia ter sido melhor. Após toda a reaceitação de Antonella, conseguimos nos divertir praticamente a noite toda. Pareciamos dois adolescentes chapados numa casa enorme e com muita liberdade para fazermos o que quisermos.
Eu deixei bem claro que não transaria com Antonella. Eu me arrependi, é óbvio! Porém eu mostrei a ela que posso ser mais que um bom sexo. Mesmo tendo o risco que ela não se lembre de nada.
Deslizamos nos corredores de meia com o som bem alto. Agradeci pela mansão ser um pouco afastada das outras casas, fizemos barulho até as quatro horas da manhã. Depois fizemos brigadeiro e pipoca. Assistimos um filme de comédia na sala de estar.
Não sei se Anne percebeu mas eu não estava prestando atenção no filme e sim nela. Mesmo ela dizendo praticamente a madrugada toda que queria as suas roupas de volta, ela estava linda com uma blusa cinza de mangas longas e uma calça de moletom preta.
A melhor curva no corpo de uma mulher é o sorriso e Antonella não ficava atrás nisso. O sorriso dela estava radiante e genuíno. Belo e divertido. Ela me olhava as vezes, para comentar algo sobre o filme que estava arrancando risadas dela, e os seus olhos estavam acessos novamente, isso me deixou tão feliz.
Não gostei de saber que Antonella tentou se matar. Muito menos que não estava mais aceitando o seu próprio corpo e ainda sente muito medo de Fábio. Eu torci, de verdade, para ter tirado esses pensamentos depressivos dela.
Eu toco em seu rosto sereno, enquanto ela dorme tranquilamente em minha cama. Eu abro um sorriso, ela é um anjo enquanto está dormindo. Eu insisti para que ela colocasse o curativo novamente, já que seu olho ainda não estava 100% curado.
Eu me levanto com cuidado da cama, rezando para que ela não acorde. Saio do quarto bem quieto e bato a porta bem devagar. Meu sorriso de pura satisfação morre quando vejo Gabriel de braços cruzados e com uma cara de poucos amigos esperando por algo.
Eu respiro fundo e encaro seus olhos que tem uma certa raiva.
— Ela está aí não está? — Ele pergunta ainda com a voz intimidadora.
Tentando fracasadamente ser intimidador.
— Está dormindo. Melhor deixar ela descansar, a noite não foi tão tranquila para ela. — Eu digo dando as costas.
— Vocês transaram? — Ele pergunta e eu respiro fundo, abrindo um sorriso me virando para ele.
— Não é da sua conta. — Eu digo relaxando os ombros.
— Ela é a minha...
— É sua? — Eu pergunto após o seu silêncio.
— Minha amiga, não quero que ela crie expectativas por alguém como você. — Ele diz e eu começo a rir.
