🏆1° lugar na categoria romance - Concurso Mystic Queen
ESSE LIVRO CONTÉM GATILHOS
Antonella Alencastro é uma mulher ambiciosa, de personalidades forte, e é marcada por um passado violento. Seu pai agredia a sua mãe até a fatalidade acontecer, ela...
Quero agradecer pelos 6k de Views! Estou contente demais por meu baby supremo está crescendo cada vez mais. Tudo graças a vocês que leem. Sou e serei grata para sempre. ❤
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@niaescarlate
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Eu não estava completamente certa das minhas ações. Mas minha mente guerreava com meu coração. Era uma luta muito dolorosa, e mesmo sentindo o sol quente batendo em minha pele, eu sentia frio.
Enquanto Jane dirigia até a tal clínica conversando algo trivial com Gabriel no banco do carona, eu pensava e olhava todo o caminho que passava rápido por meus olhos.
Foi difícil sair. Foi difícil largar todos os meus costumes, jeitos, todo o meu conforto e entrar nesse carro indo para essa clínica. Meu cabelo estava preso, num coque mal feito só para aguentar o calor. Eu vestia uma vestido solto, sem nenhuma estampa, e preto. Ele tinha um certo movimento por causa dos babados na parte de baixo e a novidade é que não tinha decote nenhum.
Apenas uma abertura minúscula nas costas, presa por um botão no meio. Eu estava confortável, mas ainda sim insatisfeita.
No caminho para a clínica, eu dormi e sonhei. Mas dessa vez, apenas dessa vez, não era Fábio o dono dos meus pesadelos. Era Karmel.
Eu estava me sentindo tão pequena, enquanto suas mãos grandes passavam por todo o meu corpo. Eu acordei suada, assustada, deixando Jane e Gabriel preocupados. Pedi que parassem o carro no primeiro acostamento que vissem, e vomitei tudo o que tinha comido naquele dia.
Gabriel segurava meus cabelos enquanto Jane dizia que tudo ia ficar bem e alisava minhas costas. O céu estava escuro como naquela noite e agora eu não tinha somente o demônio Fábio para enfrentar, agora Karmel também era motivo dos meus pesadelos e aquilo estava me destruindo ainda mais, a cada segundo daquela viagem.
Foram horas de viagem no carro, eu me arrependi de pedi uma clínica tão longe assim que eu cheguei num prédio espelhado com o nome: Clínica SNOB. A clínica era particular, eu vim lendo as especializações, os prêmios e as conquistas dela no caminho.
Mas aquilo era só para impressionar. Não que eu fosse ser maltratada, mas não me passava a devida confiança. Assim que entramos, Jane foi falar com a recepcionista enquanto Gabriel me guiava até as cadeiras de espera.
O lugar parecia um hospital pequeno, paredes claras com frases e palavras de superação e dar a volta por cima. Eu revirei os meus olhos olhando para as cadeiras pretas e confortáveis onde eu estava sentada.
Gabriel me olhava quieto, e eu também não me atrevi a dizer uma palavra. Jane nos chama, dando um adesivo para Gabriel colocar em sua blusa preta formal, eu os observei calada, vendo que não tinha o papel de visitante para mim.
