Saio do carro sentindo olhares atenciosos sobre mim. Felipe saiu do carro cumprimentando uma mulher cujo não faço idéia de quem seja. Fiquei a sua espera por alguns minutos até o mesmo se despedir.
Dentro de sua casa pude sentir o cheiro de seu perfume. Incrível como ele penetra em todos os lugares.
Rapidamente fui até o quanto da minha paciente, tentando ignorar o cheiro maravilhoso que vinha da cozinha
Gleyce permanecia fitando um ponto qualquer do seu quarto. Dou alguns passos em sua direção tendo a certeza que ficaria em seu campo de visão.
— Ei — Dito em um tom alto suficiente para que ela possa me ouvir.
Seus olhos brilhantes agora arregalados, mostram pura felicidade e espanto. De fato ela não imaginava que eu fosse voltar algum dia. Felipe realmente deve afastar as pessoas.
— Ai mãe, eu te disse que ela voltaria — Ele surge atrás de mim. — Vou dá uma saída, fica a vontade ai
Ele diz me encarando. Apenas aceno com a cabeça em forma de concordância.
Sinto um calafrio percorrer minha espinha quando sua mãe desvia seu olhar para a porta. Ela sabia o que ele iria fazer mas não pode ao menos pedir para que seu filho fique.
Depois que organizei as roupas de Gleyce optei por arrumar aquela casa. Não era obrigação minha mas por outro lado, não era obrigação de Luzia ser cuidadora.
A noite se aproximou e naquela casa só estávamos Gleyce e eu, não que seja ruim mas ouvir a voz de outra pessoa que não seja a minha, seria ótimo.
— Você me parece feliz — Digo ajudando a mãe de Felipe deitar de maneira confortável. — Pronto. Descansa que amanhã o lindão da fisioterapia está aí.
Bufo encarando o chão a minha frente, novamente eu iria dormir ali. Ele havia me prometido uma cama e irá cumprir. Ajeito minha cama ao chão e noto que Gleyce já estava a dormir.
Procuro por minhas roupas e consequentemente não acho. Penso um pouco e vou até o quarto de Felipe. Uma verdadeira bagunça.
Lá estava, minhas poucas peças de roupas, jogadas no canto de seu guarda roupas. Me pergunto o porquê de estar aqui.
Tomo um banho rápido, ponho meu celular para carregar e me deito.
20 minutos depois...
O sono estava quase chegando quando ouço alguém bater no portão, tento ignorar mas a ignorância da pessoa era tremenda. Me levanto e corro para o quintal. Burrice a minha, estava correndo um vento gélido.
Abro o portão colocando apenas o meu rosto a vista. A figura de um homem magro e alto logo me apareceu.
— Iae, Felipe tá aí? — Pergunta ele.
— Não.
O homem me encara e bufa. Faz um sinal de positivo e vai embora, me deixando sem entender absolutamente nada. Mas no momento tudo o que eu queria era dormir.
Novamente me ajeito na cama improvisada e fecho meus olhos. Abro meus olhos assustada quando ouço a porta da sala ser fechada com força.
Mas que merda está acontecendo?!
Me levanto novamente, saindo do quarto vejo Felipe sentado no sofá, seu boné estava pelo chão e sua feição não era nada boa.
— Oi — Minha voz sai tão baixa quanto um sussurro.
— Vai dormir, cara. — Ele diz sem me olhar.
— Aconteceu alguma coisa? Um homem veio até aqui a sua procura.
— Da pra obedecer? Volta pro quarto, porra! — Felipe diz sem paciência.
Me assusto com sua arrogância mas logo meu cérebro reage. Entendo que ele quer que eu vá dormir para se drogar em seguida. Isto responde a minha pergunta, sim, aconteceu algo.
Sem dizer nada caminho até o sofá me sentando ao seu lado, noto sua pistola repousada ao seu lado, e de alguma forma tento ignora-la.
Felipe me fita sem entender porque eu fiz aquilo quando sua ordem foi outra. Dou um sorriso amarelo e encaro a poltrona a nossa frente.
— Eu não sei o que houve e realmente não me interessa, mas sua mãe está melhorando e diante disso tudo, ainda é notável que ela se preocupa com você — Digo.
— Hum — Ele murmura e desvia seu olhar de mim. — Mãe é um bagulho sinistro, parece que ela estava sentindo.
O encaro sem entender muito sobre o assunto.
— Como assim? — Pergunto
— Não morávamos aqui pra questão de segurança, mas depois que ela ficou assim, voltamos para o morro e descobri hoje que tô falindo — Ele ri irônico — Tem nego me roubando, da pra acreditar?
— Você é inteligente, Felipe, vão reverter isso
— Tá de sacanagem, né? Tu é burra caralho. Tô devendo até pros cana.
Me levanto totalmente indignada.
— Não precisa falar assim, Felipe. Cara, o que....
Ele me interrompe.
— Na moral, vai dormir. Não sabe o que falar, não fala merda
Engulo tudo o que eu queria dizer para ele e simplesmente volto para o quarto. Soco o travesseiro com raiva, era para ser a cara dele no lugar. Me deito no chão xingando aquele ser de tudo quanto era nome.
Talvez tenha se passado algumas horas até que sinto um peso sobre meu corpo. Abro meus olhos completamente assustada, demorou alguns segundos para que meu cérebro entendesse.
Em cima de mim Felipe levou sua mão até minha coxa apertando e me fazendo abrir as pernas para que seu tronco de encaixasse em meio minhas pernas.
A escuridão não ajudava muito mas eu conseguia ver seu rosto.
— Eu não tô aguentando mais — Diz ao pé do meu ouvido.
— O que você tá fazendo? — Faço a pergunta cuja a resposta era óbvia.
Felipe ri e me beija. Era complicado informar ao meu corpo que eu não deveria querer aquilo, e que eu não deveria sentir nenhum desejo sexual por ele. Tão complicado que eu não informei.
Sua mão agarrou meus cabelos enquanto a outro invadia minha calcinha. Quanto mais os movimentos circulares de seus dedos em meu clitóris aumentava, mais ele puxava meus cabelos.
Meu corpo ficou quente, meus gemidos começará a aumentar, levo minha mão até a boca para que eles não escapem. Felipe cessou os movimentos, puxou minha mão de minha boca e enfiou seu dedo. Ele esfregava seu membro em minha intimidade mesmo por cima da roupa. Eu estava completamente molhada.
— Felipe, para, sua mãe vai acordar — Digo com dificuldade.
— Fala pra mim que tu não quer.
— Cara...
— Fala! — Diz sorrindo.
Não dizer foi um convite e tanto. Ele retirou meu short junto com minha calcinha, aproveitei e retirei sua camisa branca.
Felipe se sentou e me fez sentar sem seu colo. Sua mão acariciou minhas costas em um movimento leve, me provocando arrepios. Sua mão subiu até meu maxilar onde apertou.
— Vontade de da uns tapas nessas sua cara de sonsa.
Ouvir aquilo me deixou ainda mais excitada. Sai de cima dele ficando de pé, o empurrei fazendo-o deitar. Retiro sua bermuda fitando sua cueca preta. Infelizmente não deu para ver o volume, então rapidamente puxei sua cueca junto com o short. Passei meu dedo na cabeça de seu pênis sentindo o mesmo melar. Dei algumas chupadas até que Felipe não aguentou, me colocou deitada se ajeitando entre minhas pernas entrando em mim sem aviso.

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CDC - Concluída.
JugendliteraturHomem rude, mente fechada, usuário de cocaína e com a mente dominada por demônios tão confusos quanto o mesmo. Coração na sola do pé - exerto por uma pessoa; sua mãe -, e por isso Felipe irá contratar uma cuidadora de idosos, Mariana Ribeiro. Sem t...