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Entro em casa rapidamente afim de vê-la tomando seu café e olhando para o nada, mas quando entro a encontro jogada no chão, com a cabeça apoiada na quina da mesa de centro e o copo de café vazio em seu colo. O líquido já tinha caído sobre seu vestido o mesmo estava levantado, deixando a mostra sua calcinha enorme cor vermelha.

- Ou, acorda - Chuto levemente sua perna, mas ela apenas resmunga.

A mulher estava detonada. Sem acreditar que eu estava realmente fazendo aquilo, abaixo e seguro seu corpo pequeno e magro. Deram whisky para essa mina, sem dúvida. O cheiro era perceptível.

Ponho Mariana sentada no sofá e ela abre seus olhos, faz uma careta e vomita em cima de mim.

Vagabunda.

Piranha.

- Porra - Reclamo.

Retiro minha camisa e a jogo pelo chão. Mariana me paga caro. Não sirvo para ser baba de ninguém, como Ana simplesmente larga ela assim.

- Você é um lixo.- Ela murmura para mim.

Retiro seu vestido rapidamente, pelo menos nisso eu sou bom.

- É mas o lixo aqui é quem vai cuidar de você.

Pego Mariana no colo e a levo até meu quarto. Em outras circunstâncias isto significaria outras coisas. Entro no banheiro e a deixo sentada na privada enquanto acerto a temperatura da água no chuveiro.

- Ninguém ama V... Você. As pessoas te atruram por medo - Ela diz rindo.

- Como você tá muito engraçada, eu vou deixar na água fria mesmo.

A puxo pelo braço e sem pensar duas vezes ponho seu corpo de baixo da água. Ela tenta correr nas fecho o blindex a deixando presa.

Porra, irmão. A cena foi hilaria a menina tentava correr da água como o diabo corre da cruz.

Voltei meu quarto, pego uma camiseta e a toalha, quando volto ela está vomitando novamente. Seguro seus cabelos para ajudá-la, ainda não acreditando que eu estava fazendo aquilo. O cheiro do vômito era insuportável.

- Estou com fome - Ela diz se sentando ao chão.

- Vem - Seguro em seu braço e a faço ficar de pé. Jogo a toalha em volta do seu corpo mas paraliso quando a vejo retirar a calcinha.

Porra.

Moleque, só sei que tô parecendo um nerd virgem perto dessa mulher. Mariana retira a toalha do seu corpo e em seguida seu sutiã, joga os dois em cima de mim e sai do banheiro rebolando a bunda de pombo.

Ela se joga toda molhada em minha cama.

Priorizo cada segundo admirando o corpo dela, não era o mais cheio de curvas mas me agradava como nunca.

Deito ao seu lado passando meus dedos pelas suas costas lentamente, sua pele se arrepia a cada toque.

Beijo seu pescoço lentamente e sinto o impacto de sua mão contra meu rosto.

Ela me bateu?

Me levanto indo em direção a sala. Meto a mão no bolso e tiro a branca, espalho na mesa e ali mesmo eu puxo.

Ela é mulher com marra de menina
Joga o jogo, leva jeito e quer sair por cima
E mandou me dizer, pelo brilho do olhar que
A vida que ela leva eu não vou decifrar tão cedo...

Canto a música e fecho meus olhos aproveitando a onda. Musiquinha baixa só pra ficar suave.

Ouço alguém me chamar, mas não vejo ninguém, e novamente a voz chama. Com certeza era os ADA. Ja se passava das cinco da manhã e eu alucinando.

Meu coração estava palpitando, minhas mãos suando.

Ponho a mão sobre o peito sentindo uma forte pontada, esbarro no celular que cai ao chão fazendo com que a música parasse instantaneamente. Abro meus olhos e vejo Mariana me encarando, ele agacha com dificuldade e leva suas mãos ao meu rosto.

— Você vai acabar se matando – Ela sussurra para mim.

Eu estava literalmente alucinado. Ela não estava ali. Me levanto apoiando no sofá e vou até meu quarto. Ela ainda dormia, um sono pesado.

Me deito ao seu lado e ela se move. Beijo seu pescoço, deslizando minha mão até sua bunda onde aperto. Mariana abre os olhos e tenta assimilar o que estava acontecendo. Não demorou muito para que ela subisse em cima de mim.

Meu coração ainda estava disparado mas seu toque me acalmava.

— Tu me deixa louco – Digo em seu ouvido.

— Shiu... – É tudo o que ela diz.

Era notório que a bebida ainda estava em seu organismo, mas no momento era o que menos nos importava, nem mesmo o fato de eu ter um ataque cardíaco.

Mariana se mexe em meu colo deixando meu pau ainda mais duro que antes. Ela segura em meu maxilar e fita meus olhos.

— Você me quer, Felipe? – Murmura ela. — Responde.

— Quero, muito. – Digo totalmente vidrado.

Ela abre um sorriso e sai de cima de mim, caindo para o lado. No momento fiquei sem entender, com a respiração ofegante eu apenas a encarava.

— Mas não vai ter, e se tocar em mim eu acabo com a sua vida – Ameaça ela.

Mariana fecha seus olhos e volta a dormir.

— Tá de sacanagem, né? – Reclamo mas não obtive resposta — Acorda, porra. Desgraçada.

CDC - Concluída.Onde histórias criam vida. Descubra agora