Capítulo 14

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Narrado por Jason
Desço da minha Harley quando chego na fachada da fraternidade.
A casa gigantesca estava coberta de papel higiênico e barulhenta, como de costume.
Caminhei pelo gramado, garrafas de Whisky e Vodka estavam espalhadas pelos cantos.
Vi pelo menos três pessoas desmaiadas ainda no gramado.
Eram sete da noite.
Não os culpo, provavelmente vou ter vomitado as tripas até as nove.
Subi as pequenas escadas da varanda dois passos por vês, duas pessoas estavam se pegando na frente da porta.
Suspirei antes de entrar.
Como em todas as festas, o lugar era iluminado por luzes coloridas, que apagavam e voltavam a cada cinco segundos.
O efeito era mais divertido quando se experimenta LSD.
Copos vermelhos estavam espalhadas por todo lado. Tinha uma calcinha pendurada na cabeça de alce na sala, onde os caras da fraternidade se esfregavam com garotas semi-nuas.
Avistei a cabeça loira de Jean quando caminhava para a cozinha.
Estava flertando com uma caloura de cabelo ondulados.
-Fala- bati com certa força em seu ombro. Ele desequilibrou, como eu previa, me fazendo sorrir.
A garota revirou os olhos quando Jean se voltou a mim, sorrindo e socando meu braço.
Quando voltei a olhar para o lugar que ela estava, já tinha ido embora.
-Você é baita empata, filho da puta- sorri.
Fitei os olhos azuis de Jean.
A cabeça platinada natural estava aparada e ouriçada, como sempre.
-Vai por mim, você não vai nem notar.
O desgraçado devia ter comido metade do campus Northwest.
-Um(a) a mais nunca é ruim- ele sorri de forma marota, bebericando o conteúdo do copo em sua mão.
Rio também, servindo Whisky e gelo no meu copo.
Virei. O líquido forte esquentou minha garganta e depois, estômago.
-E o Calvin, aquele seu colega bonitinho- ele pergunta depois de um tempo. Já estava no meu quarto copo.
Fiquei rígido.
-O que tem ele?
-Não sai de casa não? Nunca vi ele por aqui.
-Não, ele não sai- volto a beber.
-É uma pena, ele é bem gostosinho.
Não gosto quando ele elogia as pessoas dessa forma, mesmo concordando mentalmente com isso as vezes.
Dessa vez isso me irritou mais.
-Vou ali e já volto- eu saio, mas não antes de colocar Vodka pura no meu copo até o final.
In the dark tocou. Meu corpo já estava relaxado, o copo estava quase vazio.
Não importava a queimação crescente ou o fato de eu poder dar PT. Valia a pena pela sensação.
Estar chapado o suficiente para esquecer sonhos eróticos com garotos, pressão para ser "o herdeiro" perfeito e lembranças dolorosas.
Estar chapado o suficiente para não me importar com pessoas esbarrando em mim, ou estar suando sobre a jaqueta de couro.
Eu perdi as contas de quantas vezes voltei a cozinha para encher meu copo de novo. Já tinha até perdido as contas de quantas garotas eu beijei por impulso.
O fato de ter esbarrado em dois caras se pegando me deixou irritadiço e me fez beber mais.
Estava beijando uma garota loira de cabelos curtos. O vestido tubinho moldava seu corpo curvilíneo de forma espetacular.
Passei minha língua sobre a sua. Ela tinha gosto de whisky e metal, descobri ser pelo piercing na língua.
Gemi em sua boca, estava faminto por isso. Queria isso.
Sua boca se encontrava com a minha com um fogo intenso.
Porra, seu pescoço cheirava a baunilha.
Não me dei por mim.
-Vamos para minha casa, gata- minha voz estava rouca.
Ela sorriu em aprovação antes de pegar sua mão e guiá-la para fora.
-Pega- entrego o capacete.
Ela o coloca enquanto eu espero ela montar na moto e agarrar minha cintura, o que ela faz, momentos depois.
Não devia estar guiando sobre efeito de álcool? Provavelmente.
Mas fodase isso, estava com tesão, e óbvio, estava bêbado. Não era isso que iria me parar.
E não parou, cheguei pouco tempo depois, subindo as escadas como uma boneca de pano desengonçada até chegar ao apartamento.
Tapei minha boca e a da garota enquanto andávamos pelo corredor, acho que seu nome é Hailey.
No minuto que a porta se fecha, jogo seu corpo no colchão.
Um gemido escapa de seus lábios quando a imobilizo, sentado em seu colo.
Seus olhos devoram meu corpo quando tiro a camisa e levanto seu vestido até a barriga.
Puxo um pacote de camisinhas na cômoda ao lado e me visto.
Outro gemido escapa dos seus lábios quando entro.
Normalmente, não tenho pressa pra transar.
Agora entrava em estocadas rápidas e profundas, até ambos chegarmos ao clímax, suados e ofegante. E depois eu cai do seu lado no colchão.
Acho que apaguei depois disso.
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Colega de quarto (para revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora