Capítulo 27

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Toquei a ereção pelo tecido fino da boxer preta.

Jesus, ele estava muito duro. E que diabos ele pretendia fazer comigo com.... aquilo?

Era enorme.

O cara que eu fiz sexo no ensino médio, (do qual eu não citei para Sean quando ele perguntou em uma de nossas conversas) era no máximo uns dois centímetros a cima da média.

Eu não podia reclamar, achei que nunca beijaria um garoto enquanto estivesse naquela cidade, e naquela escola.

Mas eu acabei transando logo com o garoto do time de Sean.

O engraçado é que se Sean não vivesse na minha cola, todos o considerariam como seu melhor amigo.

Já que eu não era de muita ajuda em ir para festas e cheirar a tabaco barato, Wayne o fazia por mim.

Ele era um cara bonito, estava se lixando as vezes porque sabia disso.

Tinha um maxilar perfeito, um sorriso tortuoso incrivelmente branco apesar de seus hábitos de fumar e olhos brilhantes castanhos claros.

Acho que não citei que fico louco, e excitado quando estou bêbado.

Não precisei, já que todo mundo descobriu por si só.

Mas em uma das únicas vezes que resolvi encher meu pobre fígado de álcool foi em uma das festas ruins que tinha na nossa cidade ruim no Kansas.

O pai de Brandon James tinha viajado.

Essa foi a nossa deixa para tentar imitar um episódio de Skins.

A maioria das pessoas teve que buscar sua própria bebida pois aparentemente o pai de Brandon organizava o armário de bebidas como se fosse um cofre.

Em resumo: bebi a Vodka barata na garrafa do Sean (que na época estava ótima pra mim) e fiquei bêbado depois de no máximo dos goles.

O tal Wayne me olhava de uma maneira divertida encostada na mesa de pingue-pongue velha que o Brandon tinha na garagem, e depois de mais algumas olhadas, ele veio até mim.

Parte de mim queria dizer não, mas eu não penso com a cabeça sobre efeito de Vodka.

Então eu fui até um quarto aleatório no andar de cima, (que pelas fotos de revista pornográficas presumi imediatamente ser do Brandon).

Achei que ele tentaria algo brutal comigo pelo fato de eu estar embebedado, mas ele foi muito gentil.

No final, eu gostei, e ainda daria uns beijos nele se pudesse.

Sean nunca suspeitou se seu quase melhor amigo é gay/bi/pan/não sei mais o que.

E eu nunca contei a ninguém, é claro.

Odiava ser o centro das atenções.

-Eai? Vai ficar encarando ele, ou vai chupar?- Jason disse com um tom rouco. Meus pulmões fecharam e senti meu rosto ficar quente.

Tentei sorrir da maneira mais provocativa que conseguia.

Ele pareceu gostar.

Deslizei a boxer mais para baixo, o "v" que seu quadril tinha, era excitante como.... droga, nem consigo formular um pensamento.

Desci ainda mais o tecido, revelando metade de seu comprimento.

Ele estava úmido, e pulsava.

Levei minha língua até a pequena fenda.

Era salgado.

Ele gemeu.

Meu Deus, aquele som era quente como o inferno.

Senti meu corpo tensificar e minha temperatura subir.

Ding dong.

O quê? Porra, agora?

-Merda- me levantei abruptamente de cima dele e comecei a arrumar minhas roupas.

-Deve ser só uma das testemunhas de Jeová, volte com essa língua pra cá- ele exigiu, fazendo um biquinho de irritação.

Mandei um olhar de advertência para ele, mas no fundo eu queria sorrir.

Caminhei da sala, que com certeza arrumaria mais tarde e abri a porta.

Puta.

Que.

Pariu.

-Sean?

Colega de quarto (para revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora