Capítulo 22

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Alguns dias se passam, Poliana chega eufórica e animada da escola.

—Tia tia tia -grita a menina assim que entra em casa

—O que foi que aconteceu, qual o motivo de tanta gritaria. -sentado à mesa Otto pergunta

—Pai cadê minha tia? -pergunta dando pulinhos

—Estou aqui! -antes que Otto respondesse Luísa aparece vindo lá de dentro

—Preciso de sua ajuda! Tenho que fazer cupcake para prova de culinária da escola. Você me ajuda por favor, por favor. -juntando as mãos, a menina implora a ajuda da tia

—É claro que ajudo, meu amor! -responde

—Eu também faço questão de ajudar! -disse Otto, ganhando no mesmo instante dois rostos surpresos virando em sua direção.

—Você? Essa eu quero ver! O todo poderoso e autoritário vai colocar a mão na massa literalmente. -Luísa ironiza e todos riem

—Vou sim! E vou provar que sou um ótimo cozinheiro. -afirma sorrindo enquanto ergue uma sobrancelha

—Ai que perfeito! Meu pai e minha tia me ajudando. Eu não poderia estar mais feliz. Então vamos adiantar por que preciso entregar amanhã.

—Mas, já? -sua tia pergunta surpresa

—Digamos que eu tinha esquecido! Mas vai dar tempo!

—Então todo mundo para cozinha e mão na massa. -ordena Otto

—Escuta aqui, você não vai ser o chefe! -constata Luísa com a voz autoritária enquanto segue os dois até a cozinha

Ao chegar na cozinha eles colocam todos os ingredientes no balcão e começam, tudo ia bem, mas bastou Poliana jogar um pouco de trigo no pai para tudo virar uma farra. Otto devolve o trigo jogando uma mão cheia na direção de Poliana, a mesma se abaixa e o trigo aterrisa em Luísa que arregala os olhos pega um ovo e joga na direção dele o acertando em cheio bem no peito. Todos caem na gargalhada até que Sara aparece dizendo que João esperava Poliana para fazer um trabalho.

—Eita verdade! Tenho outro trabalho para fazer hoje e vou ter que ir para casa do João! Vocês terminam sem mim? Por favor?

—Claro! Vai lá, que a gente termina. -afirma Otto

—Obrigada papai! -Poliana corre e da uma abraço no pai e um beijo na tia —Tchau! Boa sorte aí. -fala se despedindo e sai da cozinha

—Só nos resta continuar! -afirma Otto.

—Vamos nessa! -sorrindo Luísa pega uma panela e uma colher e começa a bater a massa

Tudo seguia bem, mesmo cobertos de trigo e ovos eles estavam desenrolando bem a tarefa, até que Luísa precisa pegar algo na prateleira de cima do armário e escorrega. Por reflexo Otto a segura bem à tempo a impedindo de cair no chão.
Naquele momento o mundo desaparece ao redor dos dois. Mergulhado nas profundezas dos olhos de Luísa, Otto à puxa mais para si. Nesse momento estão tão próximos que o ar não tem passagem entre eles, tão próximos que não dá para saber onde começa a respiração de um e onde termina a do outro, o coração de ambos bate acelerado.

As pernas de Luísa estam tão bamba que ela teme despencar a qualquer momento, aliás isso só não aconteceu por que Otto a segurava firme, involuntariamente Luísa passa a língua nos lábios e percebe que os olhos dele que antes encaravam os seus olhos, deslizaram até sua boca e ela não pensou duas vezes, colando seus lábios nos dele, pôde sentir seu gosto e era delicioso. Otto intensifica o beijo e com sua língua pede passagem para explorar a boca de Luísa, que sede no mesmo instante.
Ele a puxa mais ainda para perto de si, -como se isso fosse possível- , estavam tão colados um no outro que sentir a ereção dele foi inevitável. Luísa deslizou a mão até lá e ele parou o beijo, ofegante pergunta

Orgulho e AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora