Luísa D'avilla , uma mulher jovem de 32 anos , contadora que cuidava das finanças da família , vivia sozinha em sua mansão depois da morte dos pais . Após alguns anos sua irmã que a muito tempo ela não via , morreu e a guarda de sua única filha foi...
Três dias depois , os bebês estavam ótimos , e a mãe também . A cesária foi um sucesso sem nenhum problema para Luísa , os gêmeos estavam se alimentando bem e ficando cada dia mais fortes . Com isso os médicos lhes deram alta do hospital . Ao chegar em casa os bebês foram recebidos pelas irmãs , tios e primos . Todos queriam segurar e mimar os pequeninos . A mansão agora tinha novamente o cenário de casa com bebês ; carrinho , pelúcias , mamadeiras , cadeirinhas ... tudo estava espalhado pela sala . Num lampejo de lembranças Otto percebeu que sua sala estava muito mais linda e completa naquele caos do que era antes . Ele sorriu , não conseguia mais se imaginar vivendo na solidão , amava a sua nova vida , a sua agora , grande família .
—Por que está sorrindo , amor ? -pergunta Luísa curiosa enquanto arruma Lui no carrinho —Por que eu sou o homem mais feliz do mundo por ter vocês na minha vida . -diz se inclinando e beijando a bochecha da esposa que cora com um sorrisinho envergonhado nos lábios .
São interrompidos por um chorinho de fome , Luísa foi até Claudia e pegou Liz nos braços . Ela sentou com cuidado no sofá , seus pontos ainda a incomodava . Então a menininha parou de chorar quando sentiu na boca o leite quentinho da mãe .
—Bom essa é nossa deixa . -diz Claudia se levantando. —Durval , meu amor . Está na hora de irmos . —Você tem razão . -confirma e olha de Luísa para Otto —Meu cunhado , se vocês precisarem de qualquer coisa é só nos chamar . —Obrigado Durval . -responde Otto. —Eu os acompanho até a porta .
Claudia foi até o pé da escada e deu um grito pelas crianças , Luísa viu o pequeno Lui se mexer no carrinho , mas permaneceu dormindo , então olhou para Liz que parecia nem ter ouvido o grito , por último ela lança um olhar estreito para a amiga .
—Desculpa , amiga ! -sussurra Claudia
As crianças descem as escadas falando alto e logo Claudia os repreendem . Falando bem baixinho eles se despedem de todos e vão embora . Otto olha para Luísa e sorrir , em seguida ele pega o celular e liga para a empresa para perguntar como andavam as coisas e marcando uma reunirão on-line para o dia seguinte . Agora com os bebês , ele não sairia de casa , ajudaria Luísa em tudo , assim como fez com Olívia . Naquele dia por ser um domingo as meninas não tinham aula então a piscina foi liberada , mas elas preferiram ficar observando e mimando os irmãozinhos .
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Os bebês passaram o dia inteiro tranquilos, mas a primeira noite deles em casa foi bem intensa , não paravam de chorar , não era fome , cólica , nem nada parecido , apenas estavam estranhando a casa . Luísa andava de um lado a outro do quarto ninando o Lui , mas não parecia surtir muito efeito . Otto até conseguia acalmar Liz , mas ela sempre voltava a chorar quando se assustava com os gritos do irmão . Foi então que Otto decidiu sair do quarto e ir para o andar de baixo com a pequena , chegando na sala ele voltou a nina-la e conseguiu finalmente fazê-la dormir . No andar de cima Luísa já estava ficando frustrada , não conseguia fazer o próprio filho se acalmar , ela se jogou pesadamente na poltrona e começou a chorar ignorando os gritos em protestos de Lui .
