Capítulo 21

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Capítulo 21

ANAHI:

Any: obrigado por esta lá! Mas sua reunião?

Poncho: estou nem aí para reunião. Um comprador a menos não me faz falta. Só a sua segurança me importa nesse momento. Aquele idiota não vai te perturba mais.

Any: obrigado!

Poncho: porque ele agia daquela forma com você?

Any: ele faz parte de uma história que ficou no passado!

Poncho: se quiser desabafa....

Any: foi a multo tempo atrás ele desgraçou a minha vida....

Poncho: tenho todo tempo do mundo para ouvir!

Ele alisou meu rosto e me deu um beijo na minha testa e me olhou aquele olhar que fez a história sair da minha boca sem eu percebe.

Any: eu tinha apenas 15 anos quando conheci o Aaron, ele era amigo da escola da Dulce minha melhor amigas, então ela nos apresentou. Desde então não nós desgrudamos e eu conheci meu primeiro amor nos braços dele. Eu estava apaixonada e eu acreditava que ele também.

Dou um longo suspiro criando força para o contar, então ele beija a minha mão.

Any: até o dia passei a noite na casa Dulce, ela bolou um plano onde pudesse ter um momento sozinha com ele e ali rolou nossa primeira vez. Foi momento magico e único até no dia seguinte quando descobrir quem realmente ele era.

{...}

Any estava na igreja, pois hoje era a apresentação do seu grupo de dança. Depois ela terminou de se apresentar no telão onde continha a letra da música invadiu o vídeo de Any e Aaron tendo sua primeira vez na frente de todos e principalmente na frente dos seus pais.

Ela procurava Aaron com os olhos, hoje não havia ido para Igreja. Então seu Pai Enrique a pega pelo braço e arrastou para casa.

Any: aiii pai! Posso explicar....está me machucando!

Enrique: e para machuca, você vai aprender a nunca mais me envergonha!

O pai a arrastou por todo caminho até chegarem em casa, onde ele a jogo no sofá, tirou o cinto e bateu com cinto com nunca e com toda a força.

Enrique: isso e para aprender a ser mulher respeitada e respeita sobre nome que carrega.

Anahí chorava em choque no sofá e conforme ela tentava se mexer todo seu corpo doía e algumas parte sangrava, pois, a parte de metal do cinto cortou sua pele.

Any: Pai!

Tisha: agora você viu com o seu próprio olho a filha que realmente tem!

Any: mãe!

Tisha: você podia enganar seu pai, mas a mim nunca enganou!

Enrique: acabou sua boa vida! Acabou grupo de dança, acabou sua amizade com aquele cabelo de fogo puta! De hoje em diante vai viver no princípio de deus! Como uma filha de deus tem de viver!

Any: filha de deus? O que seria ser filha deus? Viver na hipocrisia da ordem de uma igreja? Única coisa gosto naquele inferno e o meu grupo de dança.

Enrique: você está debaixo do meu teto! Come da minha comida e enquanto for assim vai viver do jeito que eu mando!

Any: sempre joga isso na minha cara, mas não seja por isso. Vou sai da sua casa hoje mesmo!

Any se levantou criando uma força que ela não sabe dá onde enfrentando a sua família que a olhava com repulsa, como fosse o próprio demônio.

Any: não vou permitir nem você e nem ninguém me mude ou mandem em mim. Pois vocês são bando de hipócrita! Pois que escuta isso acha vivas suas custas, vocês me dão comida e um teto, mas em troca me tratam como a empregada de você! Pois você, a mãe, Mari e o encostado não lavam nem a próprias roupas intima!

Any correu para o seu quarto onde ela pegou todas suas coisas que não era muita e jogou na mochila. Depois tomou um banho e se trocou e desceu para sala onde toda sua família estava.

Any: vocês ainda vão precisa muito de mim e ouvirão fala muito de mim! Adues!

Any saiu e casa e ninguém se mexeu para a impedir.

{...}

Any: depois procurei o Aaron, pois pensei ele me amava e me ajudaria, pois só tinha 15 anos e não sabia como me virar, mas quando cheguei na casa dele ele estava outra garota e me humilhou.

Poncho: que desgraçado filho da puta todos eles!

Any: tão só Dulce me estendeu a mão e a mãe dela me recebeu como filha enquanto morei lá, até consegui um emprego numa escola dança e me mudei para o apartamento que vivo hoje.


PONCHO:

Ouvir toda aquela história fez meu sangue ferver, e principalmente ouvir o tipo de família que ela tinha. Então veio a imagem de Anahí com apenas 15 anos tão indefesa e tendo que passar por isso sozinha.

Poncho: agir ao mandamento de deus? -rio irônico- deus não é perfeito!

como deus fosse perfeito, pois ele errada com humanos. Tal vez por isso fale que os humanos e feito a imagem dele.

Poncho: sei como se sente, também tinha uma relação difícil com meu pai, por eu não ser submisso a ele  me  expulsou de casa também.

Any: devo agradecer a ele, pois se isso não tivesse acontecido eu não seria mulher que sou hoje.

Alisei o rosto dela de forma doce e coloquei o cabelo dela atrás da orelha me dando visão do rosto dela.

Poncho: não vou permitir que nada e vem ninguém te faça mal de novo!

Eu grudei a minha testa na dela e rocei nossos narizes enquanto absorvia toda a dor dela a fazendo sentir paz. Então tomei o lábio dela no meu e nós beijamos de uma forma totalmente diferente. Era um beijo doce, calma e lento sem pressa.

A gente curtia o beijo sem pressa e sem nenhum segunda intensão. Nunca havia beijado alguém sem pensa mil e uma forma que ia fode-la, mas nessa vez não pensava em nada só curtindo aquele beijo.

Anahí estava despertando um mim um lado meu não existia ou eu não conhecia, pois quando eu estava com ela eu era um novo Lúcifer! 

Sr MorningstarOnde histórias criam vida. Descubra agora