Capítulo 5

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PONCHO:

Era incrível como ela entendia do assunto e se enturmava como meus sócios. Muito diferente das mulheres que estamos acostumados de conviver que pensam em mera futilidade. Will me olhava e me lançava um sorriso sacana, pois ele me conhecia tão bem como eu mesmo.

Então havia um barmen exclusivo para nós atender, ele vem até a gente

Poncho: o deseja beber Any?

Any: o que você me indica?

Poncho: já tomou caipirinha?

Any: não!

Poncho: você vai adorar! Uma bebida brasileira. Vem! Deixa preparar uma para você!

Any: está bem!

Poncho: com licença senhores!

Eu e Any fomos para o bar que havia ali que era exclusivo para atender a área vip. Any se sentou no banquinho da bancada, eu tirei meu blazer, enrolei a manga na minha camisa e entrei no bar preparando duas caipirinhas para a gente.

Peguei um limão Taiti, tirei as ponta dele e a parte branca no meio que é onde fica todo ácido, cortei ao meio, depois cortei ao meio de novo, coloquei 4 pedaço no copo, coloquei o açúcar, então comecei amassar o limão tirando o suco dele, depois coloquei o gelo e a cachaça da melhor qualidade e misturei bem, fiz o mesmo no outro copo e coloquei os canudos.

Então entrego um copo a Any, que o pegou e eu fiquei com o outro.

Poncho: ao seu novo trabalho!

Any: ao meu novo emprego!

Poncho: sua amiga de deu um perdido, mas vai comemora seu chefe

Any: pois e, irônico isso não?

Poncho: uns dizerem que é destino outros dizem que coincidência e casualidade...

Any: no que senhor Herrera acredita?

Pela primeira vez sem séculos fico sem saber como responder alguém, pois eu não acreditava nessa coisa destino, coincidência e casualidade. Na verdade, somos marionete nas mãos do todo poderoso. Somos seus boneque de marionete, mas não podia falar isso para uma mera mortal que considerava deus o senhor perfeição. Então dou um gole na minha caipirinha, cá entre nós, ninguém faz isso melhor que eu.


ANAHI:

Dou um gole na minha caipirinha, PORRA! O QUE ERA AQUILO? Parecia uma limonada refrescante e muito gostosa, então comecei tomar um pouco rápido. Então poncho tirou o meu copo e riu e o colocou na bancada.

Poncho: ei! Vai com muita calma! Parece um suquinho de limão gostoso, mas espera só até você levantar.

Any: isso e muito bom!

Poncho: impossível não gostar de caipirinha!

Any: você já foi brasil?

Poncho: muitas vezes, minha empresa tem filial lá.

Any: ual! Passei a tarde pesquisando sobre você e sua empresa. Para no primeiro dia tão chegar tão crua, você tem império

Poncho: hum.... então andou pesquisando sobre mim?

Any: claro, para saber da empresa temos que saber do dono.

Poncho: se surgir alguma dúvida pode me pergunta! Mas fiquei intrigado com algo.

Any: com o que?

Poncho: como alguém com o currículo como seu está tanto tempo procurando um emprego.

Any: já que está tão curioso..... meu último chefe senhor Valdez tento me agarra a força e levou um soco na cara. Então desde então quando o ligam pedindo referência ele suja minha imagem no mercado.

Poncho: humm.... como imaginei quando vi o nome dele, conheço esse tipo de pessoa só de olhar.

Any: pelo visto o que falou não te fez mudar de ideia.

Poncho: na verdade nem liguei pedindo referência. Pois com um currículo desse nem precisa. Também estou desesperado por uma secretaria. Seu currículo era o melhor já vi.

Any: mesmo assim! Obrigado!


PONCHO:

Eu adorava esse meu dom de fazer as pessoas falar sempre a verdade para mim, mas que mulher era essa? Ela estava me deixando louco, pois tudo nela era sedutor a voz, seu olhar, seu corpo, forma que se mexe e o principal sua inteligência. Normalmente as mulheres que fico são fúteis e sem cérebro, mas Anahí era inteligente e sabia se enturmar.

Poncho: não tem o que agradecer!

Terminamos de beber nossas bebidas, então começa a tocar umas das músicas preferidas da Any o que a faz se levantar e dança.

Any: amo essa música!

Ela começou a dança rebolando e mexendo a cadeira me fazendo viaja pelo corpo dela mordendo meu lábio e bebendo minha bebida. Aquilo era como o portal do 7 pecado capital. Essa humana estava despertando algo em mim que não conheço. Mas que estou ansioso para conhecer.

Sabia se já era efeito da bebida ou aquela humana desastrada a está tentando seduzir logo eu! Eu o Lúcifer, rei do inferno. Mas estou tentado a entrar nesse jogo de sedução tão humano.

Ela se mexia no ritmo da música, rebolando até o chão, mexendo o quadril e jogando o cabelo. PUTA QUE PARIU! QUE MULHER E ESSA! Eu me apoiei no bar a admirando dança no ritmo da batida sexy da música.

Já fui em muitas boate e puteiro com stripper, mas nenhuma dançava tão bem como ela. Com certeza já foi stripper, mas diferente da stripper ela não precisa força a sensualidade como elas fazia com movimento vulgares. Anahí fazia movimento simples sem ser vulgar que era muito mais sensual que movimento vulgar.

Eu só de a olhar sentia a fera dentro de mim despertar. Era assim que eu chamava o meu rapazinho. Eu a olhava hipnotizado mordendo os meus lábios. Pois Any era como Anjo mais puro dos céus, mas dentro de si escondia o Demônio da luxuria.

Então ela me chamou com o dedo para dançar com ela, eu virei a minha bebida de uma vez, fui até ela rindo e entrando naquele jogo de sedução que era o jogo que eu mais gostava de jogar.

Então envolvi meus braços na cintura dela, o que a fez envolver os braços envolta do meu pescoço e começamos dançar juntos no mesmo Ritmo.


ANAHI:

Não sei o que deu em mim para o chamar para dança comigo, com certeza seria o efeito de todas as bebidas que tomei aquela noite. Ele era meu chefe e essas história nunca terminava bem e nem comecei a trabalhar para ele. Essa noite literalmente chutei o balde. Eu e Ele estávamos dançávamos a música e roçando os nossos corpos o que o fazia aperta a minha cintura aumentando o atrito dos nossos corpos.

Poncho: já te falaram o quanto dança bem?

Any: não! Isso uma das coisas mais gosto de fazer

Poncho: eu diria você já foi stripper, pelo jeito que dança. Mas nunca vi uma dançado com você

Any: gosto de danças sensual. Tal vez dance com o coração, com sentimento e nasci esse bom.

Poncho: você e surpreendente!

Eu e Poncho dançávamos com o corpo colado e a mão de poncho passeava pelas minhas costas. O contato do seu toque na minha pele me fazia ter arrepios e eu nunca havia ficado tão atraída por alguém assim.

O que ele tinha que mexia tanto comigo? 

Sr MorningstarOnde histórias criam vida. Descubra agora