Capítulo 63

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Revisado por: Vitor Hugo Souza Santos (Meu Noivo)



Capítulo 63

ANAHI:

A noite seguiu com aquele clima tenso, mas o mesmo se tranquilizou quando fizemos a entrega do presente de Ana que foi uma bicicleta da Barbie que ela tanto queria e que a fez até chorar quando recebeu.

Mas o clima não estava ao nosso favor, porque na hora que decidimos ir embora começou a chover muito forte, que parecia até mesmo um verdadeiro temporal.

Tisha: porque não passam a noite aqui? Any pode dormir no quarto da Mac e você no quarto do Marcelo.

Mac / Marcelo: O que?

Enrique: não vamos deixa vocês se arriscarem nessa chuva. Por isso Mac e Marcelo, vão pegar uma pijamas para nossos convidados.

Mac: a sala é grande....

Enrique: somos uma família tradicional, eles não vão dormir juntos aqui em baixo desse teto, pois não são nem casado. Anda! Faça o que estou mandando!

Eu e poncho nos entre olhamos e sorrimos sem vergonha, pois ele nem sabia o que havia acontecido ou melhor, o que tínhamos feito na parede do corredor.

Enrique: o que vocês estão esperando? Anda! Arrumem os lugares que eles vão dormir, pois o que a visita vai pensar? Somos bons anfitriões.

Mac e Marcelo foram fazer o que meu pai havia pedido resmungando e reclamando algo não conseguia entender.

Any: não tem que se incomodar....

Tisha: que isso filha, não podemos deixa vocês se arriscarem assim. Pois aqui é sua casa também.

Enrique: exato!

Eu a olhei sem entender nada toda aquela mudança de atitude dele, me fazendo perguntar a mim mesma "Oi?" ou "perdão? O que foi que eu perdi". Então eu olhei para poncho sabendo que tinha dedo dele nisso tudo e para saber se estava tudo bem passarmos a noite na casa de Tisha, poncho confirmou com a cabeça me dando um beijo na testa.

Any: está bem, já que insistem tanto, vamos ficar.

Ana: eba!!! Titi vai ficar mais tempo e poderemos brincar mais!

Ana puxou eu e poncho para o meio da sala, onde nos sentamos e ficamos brincando com ela de desenhar e o auge da noite foi quando fez o rosto de poncho na tela, desenhado corações, unicórnio e me fazendo cair na gargalhada.

Any: está linda amiga!

Poncho: está rindo né? Sou piada para você?

Eu neguei com a cabeça segurando a risada, Ana não entendia nada do que falávamos, mas minha risada acabou a contagiando e fezendo ela começar a rir também.

Poncho: sou piada para vocês? Suas sapecas!

Poncho pulo encima da gente nos fazendo cosquinhas que nos fez gargalhar, nessa hora já estávamos usando nossos pijamas. Poncho estava com seu pijama que era uma camisa e um short azul claro e eu estava usando uma camisola de algodão amarela.

Ana: aii tio! Pala, não consigo respirar!

Any: nem eu! Aiiii

Eu empurrei poncho com o pé, me levantei com Ana que começamos a corre pela casa fugindo do poncho que corria atrás da gente e nos pegou sem esforço, pegando uma em cada braço e nos erguendo do chão.

Any / Ana: aiiii!!!

PONCHO:

Eu havia virado uma piada!

Eu o grande Lúcifer, tinha a minha cara cheio de coração rosa, um unicórnio e muito glitter. Então corri atrás das duas culpadas disso as pegando no colo e as dando mordidas que as faziam ri e dar gritinhos.

Poncho: Peguei vocês! Suas sapecas!

Any / Ana: aiiii!

Ana: titi eu to com fome!

Any: quer um leite com biscoito meu amor?

Ela abre os olhos enorme que ela tinha, brilhando junto com um sorrisão e confirmava com a cabeça. Então eu soltei any que foi preparar o lanche dela e a sentei no balcão da cozinha.

Ana: esse está sendo o melhor Natal de todos!

Poncho: esta?

Ana: sim! Eu sempre perguntava porque a tia não vinha passar natal aqui, mas esse ano ela veio! Sabia que a bicicleta nem foi o melhor presente?

Poncho: não? Então qual foi?

Ana: você e titio! Eu amei ganhar um titio novo, um titio legal e muito bonito!

Poncho: é pequena?

Ana: sim, porque os titios das minhas amigas são tudo gordos e brutos –ela dá uma risadinha sapeca – já o meu é forte, divertido e bonito!

Poncho: você é uma baixinha muito sortuda!

Ana: sim, o melhor presente é ter vocês aqui!

Ana era exatamente a any todinha, pois tinha o mesmo jeito, mesma doçura, mesma aparência e as mesma manias. Então Any vem com uma bandeja e 3 copos de leite e biscoitos natalino.

Any: o que estão sussurando ai?

Ana: falava para o titio como esse esta sendo melhor natal de todos e que voxes são meu melhor presente!

Ela serviu a aninha, depois me serviu e se servindo por último. Ana havia se desligado do mundo devorando o seu leite quente e os biscoitos.

Poncho: serio! Se não visse as coisas que vejo, eu teria acreditado na história dela ser sua. Ela é você em tamanho reduzido.

Any: eu sei! Todos acham ela é minha filha. Seria o meu maior sonho isso, mas....digo que a Mac à fez pensando em mim! Por isso saiu igual!

Poncho: e o pai dela?

Any: Mac nunca falou dele, mas pelo o que eu investiguei era um cara rico, era aquela velha história, o cara rico promete céu e terra e quando ela apareceu buchuda lhe deu dinheiro para abortar. Mas eu não deixei.

Poncho: como?

Any: ameçaei cortar a ajuda que eu dava na casa se a minha mãe apoiasse essa loucura, por mais que muitas mulheres digam que tem suas vidas normal depois de um aborto eu sei que não tem! Sempre fica aquele pensamento como seria a vida daquela criança. Não existe amor maior que é de uma mãe para um filho.

Poncho: você é incrivel sabia?

Any: eu nunca engravidei, mas imagino como seja pelo amor que tenho por essa pequena, ela é tudo para mim. Eu a amo como mãe. Eu achei com a convivência que Mac fosse se apegar e o amor materno ia brotar, mas nunca aconteceu. Mas ela vai ter sempre a mim, essa tia boba e babona.

Poncho: eu prometo proteger vocês duas, não vou deixa que a influência dessa luxúria a faça uma pessoa com sua mãe e Mac.

Any: obrigada, talvez Mac seja como a minha mãe, eu nunca entendi o fato dela nunca ter amor por mim, porque o vídeo foi o auge da nossa relação. Porque desde que eu lembre, ela nunca teve nenhum sentimento por mim, mas com os meus irmãos ela morreria por eles. Já eu.... ela me jogaria para os leões para salvar os dois.

Poncho: meu amor!

Any: Relaxa, isso não me afeta mais, teve uma época que quando tinha 9 para 10 anos eu achava que eu era filha dela.

Eu a abraçei forte, pois cada vez que ela me contava sobre as coisas que havia passado na vida me dava vontade de cuidar dela e a dar todo o amor que ela pudesse merecer. 

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