Desejo

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Eu tenho uma paixão louca pelo seu sorriso.

Assim que deixei o palco,  gritos e aplausos entraram pelos os meus ouvidos me fazendo ficar quase surda, sorri e caminhei até Caroline que tinha um sorriso gigante nos lábios, só o fato de olhar para o seu rosto me causou um ataque de borboletas no estômago.
De fato, eu estava me apaixonando por Caroline e eu entendia muito bem tudo que se passava aqui dentro, mas o único problema disso tudo era como Caroline poderia reagir quando eu contasse a ela tais sentimentos. Era difícil imaginar um mundo onde eu declararia meus sentimentos a uma pessoa, mas o fato de conviver com a ruiva, me moldava e me mudava cada dia mais. Eu realmente estava me tornando uma pessoa melhor.

— Não vai beber demais em ruiva! — Questionei ao me sentar ao seu lado no bar.
— A criança aqui é você! — Ela afirmou sorridente, me fazendo soltar um suspiro de alívio. — Você foi incrível lá encima! Digo, você realmente nasceu pra isso.

— Papai também dizia a mesma coisa. — Sorri ao lembrar do meu velho. — É estranho pensar que eu estou seguindo os passos que ele pediu para seguir. — Sorri para a garota.

— É só o seu destino! - Carol afirmou.

Será que Caroline tinha ideia do que o sorriso dela me causava? Pensei dando pequenos olhares e mordidas em meus próprios lábios. Ela está me tirando um pouco do juízo que ainda me resta.

— No que você tanto pensa? — A ruiva questiona me tirando do transe.

— Hum – resmungo – Em nada – respondo finalmente, fechando os olhos e aproveitando o sabor da bebida que se dissipava entre meus lábios.

- Essa resposta é inválida, você sabe – eu rio e permaneço calada. — Não vai me dizer? — Ela continua questionando ainda mais.

— Se eu fizesse uma proposta totalmente louca para você agora, você aceitaria? — Perguntei encarando diretamente os lábios da menor.

— Eu confio em você, então sim! — Escutei a resposta é comemorei internamente.

— Então eu vou fazer a proposta e você vai aceitar? — Perguntei ainda mais ansiosa.
— Eu já disse que sim! — Carol afirmou sorrindo.

— Que tal a gente sair daqui, ir pra casa e fazer tudo que eu tenho vontade por uma noite? — Questionei vendo o rosto da ruiva ruborizar.
— Amanhã a gente finge que nada aconteceu entre a gente.

— O que quer dizer com isso exatamente? — Ela questionou chegando mais perto de mim.

— Que Eu quero transar com você, e fazer dessa transa a melhor da sua vida! — Afirmei puxando Caroline para um beijo intenso.

Caroline nem se quer teve tempo de pensar quando colei nossos lábios, mas assim que o fiz, senti suas mãos em minha cintura colando nossos corpos de vez, de um modo que nós praticamente nos chocamos, o que já era bom por si só. Sua mão, firme em minha cintura, me puxou pra ainda mais perto, no que parecia uma tentativa de, fundir nossos corpos. Minhas mãos passaram por seus cabelos. Num ato em conjunto nossos lábios se grudaram e Deus, como isso era bom!

— Vamo sair daqui! — Escutei Caroline dizer em um sussurro. Eu sorri e a puxei pela mão, levando ela em direção ao carro.

Assim que estacionei o carro da ruiva na garagem, ela logo me puxou para mais um beijo. Ela se sentou em meu colo e me beijou rapidamente. Havia calma e ferocidade, levei uma de minhas mãos em sua bunda e outra em seu rosto, aprofundando mais nossos rostos. Não era um beijo afobado, mas também não havia tranquilidade.

— Vamos subir! — Caroline afirmou saindo de cima de mim e entrando no elevador.

Antes que eu pudesse esperar a porta fechar eu rapidamente puxei ela pela cintura e prendi ela entre as paredes do elevador e eu. A gente se beijava e eu só podia sentir a excitação dentro de mim. Minhas mãos subiam e desciam entre seu corpo, e eu juro que passou uma eternidade para que o elevador chegasse ao seu andar.

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