Mergulhei a tristeza no mar e fiz ela afogar.
Caroline selou nossos lábios, um beijo calmo, que começou a tomar proporções maiores. As nossas línguas travavam uma árdua batalha de posse. Mordi seu lábios e chupei, ouvindo um gemido que inflou meu ego, eu ansiava pelo seu corpo. A ruiva se afastou levantou retirando sua blusa com pressa, faço o mesmo e começo a beijar e chupar seu pescoço. Seu perfume, seu cheiro era único para mim. Caroline soltava pequenos suspiros, e dava-me pequenos arranhões causando-me arrepios. Ambas sem sutiã, nossos corpos colados faziam parte de uma sinfonia, nossos beijos eram os instrumentos, e as batidas dos nossos corações completavam a melodia, tudo em perfeita sincronia. Desço meus lábios em uma trilha de beijos, começo a acariciar seus seios, eles são perfeitos. Devagar chupando um por um, arrisco descer minha mão até sua intimidade.
Carol se contorcia, e eu me divertia e me excitava ainda mais com aquela visão. Encaixo-me entre suas pernas, distribuindo beijos molhados entre suas coxas, chegando perto da sua intimidade praticamente encharcada. Desço minha língua até sua entrada, faço círculos e ameaço penetrar, mas levanto os olhos e tenho a visão do céu, ou inferno?
A ruiva se encontrava de olhos fechados, com a cabeça pendendo para trás, mordendo os lábios e apertando seus próprios seios. Levo minha mão direita até sua entrada e começo a fazer uma leve pressão, penetrando-a devagar, seus gemidos tomavam conta do ambiente, perdendo o intervalo de respirar, vou acelerando o ritmo e acrescento mais um dedo mirando num ponto especifico. Continuo nessa velocidade até ver Carol arquear as costas, suas paredes internas se contraiam entre meus dedos, espero seu corpo se acalmar e provo seu sabor maravilhoso.
Subo distribuindo beijos castos até seus lábios, ela me vira rapidamente, ambas sensíveis, ela começava a rebolar em mim. Nossos olhos não desviavam um do outro, havia desejo, luxúria, e saudade. Não demorou muito para que eu começasse a sentir minhas pernas falharem, meu corpo entrando em combustão e ter visões de estrelas naquele quarto. Estávamos ofegantes, suadas, e realizadas.
— Eu senti sua falta — Disse puxando Caroline para um beijo intenso.
Estávamos nos beijando deliciosamente, quando ela movimenta-se sobre o meu corpo, cada toque era como fogo queimando a minha pele. Enquanto isso, ela brincava em meu pescoço, fazendo-me gemer baixinho, meu peito já sofria com o coração acelerado, ansioso demais com a aproximação da sua mão em minha intimidade. Eu a virei e comecei a descer os lábios, acariciando ela é acompanhando o arfar dos seus seios. Suas pernas se abriram, sem esperar por qualquer comando meu. A ruiva fechou os olhos e eu pude ver o seu rubor após eu a olhá-la.
Eu tinha certeza que o fato de não poder me visualizar preencheu os seus pensamentos com imagens quentes, sexy e repletas do mais pungente pecado carnal.As minhas mãos corriam do seus joelhos as suas coxas, cada dedo pressionando a sua entrada na medida certa. Ela abriu os olhos a tempo de me ver inclinando para a direção de sua intimidade. No exato momento em que meus lábios tocaram aquele ponto, o seu corpo arqueou e ela gemeu, deliciada demais para ser contida. Primeiro eram apenas meus lábios, a explorando, fazendo amolecer de uma forma inexplicável para a física, depois eu completei a brincadeira com a língua. E Puta merda! Os sons que ela estava emitindo me tirava da órbita.
POV Caroline Biazin.
O que era Dayane lambendo meu sexo como se ali estivesse o mais puro mel? Se deliciando em meus grandes e pequenos lábios, sugando aquele ponto tão pequeno e ao mesmo tempo tão potente.
Quando eu estudava aprendi que dois corpos afins, quando misturados, geravam calor, ou energia. Desta forma entendi que eu e Day éramos a mistura perfeita, a composição mais harmoniosa possível. Porque quando ela estava comigo, o mundo girava mais rápido, e quando seus lábios estavam em meu sexo... Ah, quando ela me beijava daquela forma, todas as moléculas se agitavam freneticamente, chocando-se umas contra as outras e gerando calor, ou energia, capaz de sustentar um continente, ou de explodir uma bomba atômica.
Não evitei que meu corpo assumisse seus desejos, e rebolei em sua língua, conduzindo-a de forma a aperfeiçoar a perfeição, se é que sou entendida, se deixava conduzir, me explorando e satisfazendo meus apelos e então, como se ainda fosse necessário mais algum artifício para me levar a loucura, seus dedos se juntaram aos lábios e língua e eu fui invadida, tocada e acariciada em diversos ângulos. Arqueei o corpo e apertei minhas mãos em sua cabeça, forçando um maior contato. Sustentando o tronco, sua outra mão se cercou dos meus seios e se apossando deles, um de cada vez. Pele com pele, toques firmes, seguros e maestrais, apertando e puxando em sincronia com o que ela fazia mais abaixo e tudo em mim vibrava de uma maneira única, eu explodiria em poucos segundos.
A morena beijava meu sexo como se fosse minha boca, com cuidado, no entanto com muito ardor, meu ventre estremeceu, a sensação sufocante como se as milhares de borboletas fossem sair pela minha garganta a qualquer momento, se instalou em meu corpo. Com mais pressão, ela sugou o centro entre as minhas pernas, tentei arquear o corpo, mas fui impedida pelos seus braços fazendo força para baixo e fui punida com a sua língua me invadindo. – Da.. Y.. ...– meu corpo ficou mortalmente sensível. – Oh, merda! – gemi contendo o tom da minha voz. Ela intensificou o processo, chupando e lambendo, arrancando de mim, de cada nervo, de cada neurônio, o mais puro orgasmo, cheio de cores e sensações.
Uma realidade a parte, uma outra dimensão. O meu mundo girava tirando o meu foco e então Dayane estava em meus lábios. Sua boca tinha gosto de sexo, era luxuriante.
– Sabe qual é o problema em estar com você? – tentei me concentrar no que ela dizia, meu corpo ainda não estava em seu estado normal, meus olhos não focavam e minha mente produzia um mundo de rosas, lírios e fadas. Respirei profundamente recuperando o ar, ela riu.
– Eu nunca fico satisfeita. E seus dedos voltaram para o centro entre as minhas pernas, pressionando o que já estava sensível, dormente e latejante. No mesmo instante, seus lábios se fecharam em meu seio, provocando o bico intumescido, senti uma angústia se formar, eu não tinha mais condições, porém, indo contra tudo o que minha mente ditava, meu corpo estava pronto, quente e carente de mais da minha garota em mim. – Você é inacreditável– sussurrou em devoção, trocando o seio em seus lábios, com os dentes brincou com minha carne. O som rouco da sua voz, a palavra sussurrada em minha pele, o desejo que transbordava do corpo dela para o meu, tudo era uma névoa de luxuria que me envolvia e dominava. – Você é minha Caroline
— Só sua — Disse achando uma frase coerente.
— Aproveite, porque isso está apenas começando. — Dayane afirmou em meus ouvidos, e tudo que eu pedia era que aquilo nunca chegasse se ao fim.
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Ironia do Destino
RomanceDepois de uma grande tragédia, talvez Day nunca mais seria a mesma...Ela havia mudado, todos sabiam desse fato, a garota simplesmente não podia fechar os olhos para os erros do passado, que estremeciam seu cotidiano. Depois de perder sua família, o...