A noite já estava pela metade e eu e Dayane mais parecíamos duas adolescentes no auge da idade do que duas jovens adultas, cantarolávamos acompanhando o som alto do carro enquanto o vento entrava pelas janelas bagunçando nossos cabelos pela alta velocidade em que a mulher ao meu lado dirigia. Pouco depois estávamos adentrando uma das melhores suítes do hotel Grand Hyatt Tokyo rindo do quase tombo Dayane ao sair do elevador, estávamos mais animadas que o normal por conta da saudade, mas nada além da conta.
Eu estava meio sem jeito, joguei os sapatos um um canto e me sentei ereta na cama vislumbrando Dayane andar até um dos cantos tirando sua jaqueta e a pendurando para logo em seguida passar as mãos no cabelo e me olhar me chamando com um aceno de cabeça. Me levantei e fui ao seu encontro. — Eu estava com tantas saudades! — Disse passando mas mãos pelos meus braços e parando em meus ombros dando um leve aperto.
— Eu também estava! — Disse sorrindo e ela riu baixo.
— Me deixe matar toda essa saudade! — Disse e eu assenti. Dito isto me puxou brutalmente pela cintura e me beijou, o gosto de menta se fazia presente; uma das mãos de Dayane estava em meu pescoço dando leves puxões aos meus cabelos enquanto a outra estava apertando minha cintura e me pressionando contra si. Suspirei entre o beijo quando senti ela abrir um sorriso para em seguida morder meu lábio me empurrando e me fazendo regredir em direção à cama.
Eu estava deitada e a morena estava em cima de mim, suas mãos ágeis se infiltraram por baixo do meu vestido arranhando minhas coxas enquanto mordia o meu pescoço; a afastei de mim apenas o suficiente para puxar a sua blusa e a tirar, esperando ela em seguida arrancar brutalmente a calça de seu corpo, me permitindo analisar em sua lingerie preta.
Não perdi tempo em colar novamente nossos lábios com força e intensidade. Dayane sugava minha língua e mexia levemente o quadril sobre o meu, fazendo com que a umidade em minha peça íntima vermelha aumentasse ainda mais. Apertei e arranhei sua cintura dando-lhe um aperto com força enquanto ela seguia uma trilha de beijos até a minha orelha a mordendo com certa firmeza enquanto subia as mãos pela lateral do meu corpo apertando os meus dois seios me fazendo gemer.
— Passei todos esses meses louca para tirar sua roupa, Biazin... Foi maldade sua usar esse vestido! — Sussurrou, me fazendo sentir seu hálito quente batendo em minha orelha.
Um calafrio percorreu meu corpo com sua fala e meu corpo se contorceu em prazer conforme ela apertava meus seios por cima do vestido. Empurrei Dayane com força invertendo as nossas posições e a vendo dar um sorriso sacana, tirei seu sutiã analisando seus seios e os apertei beijando seu pescoço e descendo os beijos para o seu busto onde deixei chupões fortes para então seguir até seus mamilos endurecidos os mordendo levemente e os chupando enquanto a ouvia soltar pequenos gemidos. Deslizei minhas unhas por sua barriga vendo as linhas vermelhas que logo se formaram e sorri. — Então Lima, quem é que manda agora?! -- Disse após morder seu pescoço descendo as mãos para as suas coxas -- Agora sou eu!
Day sorriu de canto e nos virou com força ficando por cima novamente tirando rapidamente meu vestido. Colocou as mãos em minha nuca puxando os cabelos da região e me empurrou para cima fazendo-me sentar e mordendo meus lábios, mas toda vez que eu tentava beija-lá se afastava sorrindo. Estava quase a puxando pela nuca quando me jogou com força me fazendo bater as costas contra o colchão e abocanhou meu seio esquerdo enquanto apertava o outro; beijava, chupava e mordia rebolando lentamente em cima do meu quadril e eu sentia meu centro pulsar dentro na calcinha. Coloquei uma das mãos em sua cabeça enquanto a outra fincava as unhas em seu ombro e a empurrei para baixo.
Lima entendendo o recado foi descendo uma trilha de beijos e chupões pela minha barriga; ergui um pouco o corpo me apoiando em meus braços e conforme sua boca ia passando deixava pequenas marcas roxas. — Você fica cada vez mais linda, Biazin! — Sussurrou arranhando com força minhas coxas me fazendo morder o lábio inferior. Quando finalmente chegou na barra da lingerie e eu pensei que fosse continuar senti sua língua trilhar um caminho queimando minha pele subindo pela minha barriga até que seus lábios encontraram os meus novamente. Minhas mãos automaticamente foram para a cintura de Dayane deixando minhas marcas de unha lá e ditando o ritmo de suas reboladas buscando mais contato com a minha intimidade. - Lima... por favor! — Importei entre o beijo e a senti sorri para em seguida puxar meu lábio inferior para si.
Separou nossos corpos arranhando levemente meu tronco desde os ombros até chegar a Barra da calcinha, e mesmo que não estivesse usando força, por minha pele ser muito branca, deixou um caminho vermelho forte pelo trajeto. Lentamente foi descendo a peça de pano enquanto deixava beijos pelas minhas duas pernas, ao final separou-as com força e agilidade fazendo minhas bochechas queimarem por me sentir tão exposta. Aproximou o rosto de minha intimidade e deu mordidas pela minha virilha; subi meu corpo apoiando nos cotovelos novamente e observei a morena sorrindo enquanto me torturava, tua respiração batia contra minha carne que pulsava visivelmente desejando mais dela, meu líquido escorria e era certo que já estivesse sujando os lençóis. Então sua língua molhada subiu desde minha entrada até meu centro de prazer me fazendo arfar. - Porra Dayane! - Gemi alto.
Ela começou um movimento rápido de língua enquanto seu olhar se mantinha preso ao meu, e aquela era sem sombra de dúvidas a cena mais excitante de toda a minha vida. Segurei com força o cabelo dela enquanto rebolava contra o seu rosto. -Lima... mais rápido!
A língua de Dayane diminuiu a velocidade dos movimentos e eu estava prestes a reclamar quando senti dois de seus dedos me invadirem com força fazendo-me jogar à cabeça para trás e meus lábios se entreabrirem enquanto gemia freneticamente. Meu corpo tencionava diversas vezes conforme ia me sentindo mais perto do ápice, mas ela cessou os movimentos saindo de cima de mim me fazendo olhá-la ofegante em reclamação. A vi tirar sua última peça e roupa e voltar deitando seu corpo contra o meu. Seus lábios colidiram contra os meus suavemente iniciando um beijo lento entre gemidos. Entrelaçou suas pernas nas minhas se esfregando contra a minha coxa, automaticamente fazendo com que a sua pressionasse a minha intimidade me fazendo gemer novamente. O líquido quente de Dayane escorria sujando minha perna e o meu sujava a dela enquanto gemíamos de prazer, ela mordia meu ombro com força enquanto eu apertava suas costas, então sentou-se enquanto mantinha ritmo de suas reboladas me fazendo ter uma visão perfeita de seu corpo suado, a cabeça jogada para trás, os lábios entreabertos e enquanto ela apertava os olhos com força e gemia sem parar, o cabelo bagunçado grudando na testa e os seios subindo e descendo. Separou-nos novamente e eu já estava começando a ficar com raiva quando ela ergueu uma de minhas pernas e encaixou sua intimidade na minha me fazendo arfar quando começou os movimentos rápidos.
- Porra, Dayane, assim... - Eu gemia cada vez mais alto e meu corpo tencionava. A morena continuava com os movimentos intercalando entre rápido e lento gemendo alto enquanto apertava minha perna erguida e dava tapas firmes e fortes em minha bunda. - Vem pra mim, Biazin! - Disse e eu fechei meus olhos com força sentindo um formigamento subir pelas minhas pernas! - Deus!! - Disse entredentes e mordi os lábio.
- Olha pra mim, ruiva, olha pra mim! - Abri os olhos e Dayane arranhou minha barriga enquanto meu corpo tencionava completamente e meus gemidos saiam falhos para depois relaxar novamente após o ápice de prazer. A morena permaneceu com os movimentos por alguns segundos até que vi seu corpo completamente suado ter pequenos espasmos enquanto ela mordia os lábios e fechava os olhos com força sentindo seu líquido se misturar ao meu e seu corpo diminuir os movimentos até que parasse. Jogou-se ao meu lado puxando meu corpo mole para si e selando nossos lábios antes de cobrir nossos corpos com o lençol e selar brevemente os lábios em minha têmpora. - Day... Eu... - Sussurrei me aconchegando ao seu peito tentando dizer o que estava entalado em minha garganta mas ela me interrompeu rapidamente. - Eu sei, baby, eu sei... - Foi a última coisa que a ouvi dizer enquanto sentia seu carinho em meu cabelo e me entregava ao cansaço.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ironia do Destino
RomanceDepois de uma grande tragédia, talvez Day nunca mais seria a mesma...Ela havia mudado, todos sabiam desse fato, a garota simplesmente não podia fechar os olhos para os erros do passado, que estremeciam seu cotidiano. Depois de perder sua família, o...