Capítulo 56: Mas ele eu acho que consegue.

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- Carla, nós estamos no "Grande labirinto" ao que parece o mapa reagiu a explosão de energia e nos mandou para cá. Nós estamos em uma zona segura e temos o mapa para seguir até o templo interno.

Carla estava atenta a menina, muitas vezes durante a conversa Carla se perdeu olhando para os lábios dela, várias vezes Carla beijou a menina sem avisar somente para sentir o mesmo sabor de antes, ela queria estar o tempo todo grudadinha com a elfa ela já não era capaz de perceber a estranheza nisso.

- Silfe, eu tô realmente muito feliz de estar com você aqui, eu quero ter você pra sempre, mas temos de sair daqui, me dê o mapa.

A elfa passou o mapa para Carla, nesse momento Carla começou a ler o mapa e entender, ela percebeu que não seria difícil passar pelo labirinto tendo esse mapa, o problema eram os monstros existentes aqui, Carla e Silfe não faziam ideia de que tipo de criatura existiam ali.

- Vamos seguir até esse ponto aqui, parece existir um lago, tenho certeza que monstros estarão a nossa espera mais precisamos passar por eles e seguir até aqui, o santuário, seja lá o que for o objetivo deste lugar deve estar lá.

Carla estava apontando para o mapa mas Silfe olhava para ela e parecia meio triste.

- Você não está chateada por eu ter transformado você sem te avisar?

A elfa estava realmente triste mas Carla não ligou, ela realmente gostou pelo menos era isso que ela sentia.

- Não estou triste, muito pelo contrário, sem você eu não conheceria essa maravilhosa sensação.

Carla falava mas não conseguia descrever a sensação.

- Além disso, eu agradeço por ter me passado a técnica de assimilação natural, graças a ela eu poderei melhorar meu poder, eu talvez consiga adiantar muito minha evolução, se eu assimilar completamente com o fogo, além de conhecer a lei, meu próprio corpo será feito de fogo, quando isso acontecer os padrões físicos já não poderão me medir, tudo dependerá da intensidade do fogo que eu domino, e quem tem um fogo mais intenso que o meu?

Carla segurou a mão de Silfe e a levou pelo corredor, logo os dois elementais de Carla estavam circulando, eles providenciam  iluminação e uma certa segurança.

-Grrhhhhhh

Um som monstruoso soou por todo o espaço, Carla se preparou para a batalha mas Silfe se adiantou.

- Flecha flamejante.

Uma flecha um pouco maior em tamanho que uma flecha normal apareceu acima da cabeça dela, essa flecha era feita de fogo puro logo ela disparou para a frente.
O caminho percorrido pela flecha ficava iluminado, pois a luz aí não existia, somente na área segura tochas estão brilhando, mas aqui no corredor a escuridão era quase absoluta.
Poucos segundos depois elas viram, era um monstro com aparência de um pequeno gigante, ele tinha seu rosto deformado, um de seus braços era bem mais fino que o outro, e pontos cinzas existiam no corpo do monstro, pareciam estar petrificados.

- Um Troll!!!

Silfe gritou rapidamente,o fogo foi super efetivo no monstro, onde tocou seu corpo queimou rapidamente e se transformou em pedra, porém algo mais incrível aconteceu quando o monstro se aproximou das duas, ele entrou no raio de iluminação dos elementais de Carla, aquela luz e calor eram os mesmos do sol, e uma das fraquezas mais aparentes dos trolls era a luz solar. Assim que o monstro entrou no raio da luz ele começou a se petrificar rapidamente. Mais uma vez Silfe ficou impressionada com o poder de Carla, Carla por outro lado nem entendia o que estava acontecendo.

- Carla, seus elementais são aparentemente dois pequenos sois, o sol é inimigo natural das criaturas das sombras. O troll teme mais a luz do sol do que qualquer coisa. Morrer não seria um problema mas ser petrificado pela luz solar é como ter seu corpo selado para sempre, seu espírito ficará ali no selo.

Sangue suor e Morte: Livro 1 DespertarOnde histórias criam vida. Descubra agora