Capítulo 75: Honra é para poucos.

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[ O ardiloso traidor: (está missão é uma missão em sequência e de cunho especial). Você sabe sobre a história por trás de toda a traição da tribo sapo, e entende como a inimizade foi plantada no coração das águias e répteis. Estes fatos são de extrema importância para a cidade mas existe algo ainda mais importante no momento, também uma traição que deve ser solucionada. Está porta só poderia ser aberta por um jogador, e isso deveria ser passada ao lado atacante quando a guerra realmente começasse. Porém alguém abriu de antemão. Descubra quem é o traidor e leve a justiça até ele.
Recompensa 300 pontos de dominação e uma habilidade inerente dos abissais.]

[Missão restaure a paz entre as espécies: está missão lhe permite restaurar a paz entre répteis e águias. Se você conseguir esse feito os répteis também se juntarão a batalha final.
Recompensa: aliança com águias e répteis.]

Duas missões apareceram para Gruntar, a que deixou o orc mais alarmado foi a primeira, ele soube agora que existia um traidor entre os defensores. Ele achou isso extremamente estranho, pois ele sabia que todos estavam seguindo com suas missões próprias e o general Will por inteligência designou cada um de seus dois amigos para seguir junto dos outros defensores. Marcos foi com Jhon enquanto Carla foi com Silfe, era improvável que eles pudessem trair esses meninos misteriosos e extremamente poderosos. Gruntar entendia que Will com certeza não era, ele também tinha praticamente certeza que Jhon não parecia ter como chegar nesse lugar sem que Marcos percebesse, afinal de contas ele sentiu o poder que aquele menino escondia. Carla e Silfe foram as únicas a sobrar, por algum motivo misterioso Gruntar não gostava de Silfe, ele sabia que a menina era fraca mas algo nela era estranho, já Carla, Gruntar tinha medo, o poder explosivo daquela menina poderia torrar até mesmo o atual Gruntar.

- Alguma coisa te preocupa Gruntar?

Gria perguntou pois notou que depois do aviso dela o menino se tornou sombrio por algum motivo.

- Eu recebi duas missões, você não pode acessar as missões?

Gria balançou sua cabeça em negativa, ela não entendia nem mesmo o conceito de "missão" ou sistema, deve-se salientar que no mundo orc e na maioria dos mundos que foram ativados a muito tempo, o menu de status era raro, e somente alguns especiais nasciam com ele, o próprio menu era tratado como uma importante habilidade. Os mundos recém despertos tinham vantagens óbvias para que seu crescimento fosse explosivo, mas depois de algumas dezenas de anos, os humanos que foram ativados naturalmente somem. Gruntar não sabia mas a maioria dos mundos ativados estavam acima do rank 5 e quando se chegava nesse nível o sistema não mais dava o status para os indivíduos que recebessem experiência. O máximo que esses indivíduos poderiam ver do status era seu nível rank e quantidade numérica de experiência. As informações além disso não eram possíveis, existiam lugares onde mesmo essas informações não eram mostradas de forma gratuita pelo sistema, as pessoas deviam recorrer a ferramentas para se medir, essa era a realidade do mundo orc.

- Talvez você conheça como chamado do céu.

Depois que Gruntar disse isso Gria entendeu. No mundo orc as missões não existiam de forma tão fácil e simples como nesse campo de batalha, lá existia algo com o nome de chamado do céu. A voz do seu deus escolhia alguém e lhe dava uma incumbência. Quanto os indivíduos desse mundo iam medir seu crescimento com os poucos indivíduos que detinha uma habilidade de observação, ou quando usavam o altar do conhecimento, um item criado usando o poder do deus deles, todos os que tinham um chamado do céu viam lá, descrito o que o deus queria, ou seja, esses chamados do céu eram missões, e elas ficam no status, o altar do conhecimento era capaz de mostrar o status de alguém assim como as habilidades de observação poderiam ver o status de alguém.

- Então você recebeu um chamado de Deus?

Gria mesmo sendo extremamente forte ainda viveu em um mundo que não era mais que um poço,  ela era como um sapo que olhava para o céu pelo buraco do poço e acreditava que somente aquele pedaço de céu existia, ela nunca imaginou o quão grande era a existência.

Sangue suor e Morte: Livro 1 DespertarOnde histórias criam vida. Descubra agora