Carla se sentia entorpecida, era estranho, ela sabia que Marcos antes era seu colega mas agora o via como inimigo pois ele ameaçou o amor da vida dela, Silfe. Depois de toda aquela ação Silfe e Carla sumiram em uma labareda, quando Carla abriu os olhos outra vez ela pode ver que já não estavam no mesmo lugar, agora o lugar onde estavam era semelhante a uma mina de carvão, era um túnel extremamente úmido e de pouco espaço. Carla não entendia como chegou ali, mas Silfe logo foi saltitando até uma parede próxima.
- Deve estar por aqui, eu lembro que era bem aqui.... Aaaaa achei.
Katcha!!!!
Um som de alavanca seguido de engrenagens se momento soou. Logo a parede do local começou a descer e entrar no solo, era uma porta, um tipo de passagem secreta. Quando a porta se abriu a luz do sol invadiu e bateu em seu sonhos, a cegando por alguns segundos. Quando Carla recuperou a visão ela pode ver um grande mar azul escuro que se estendia até a vista.
- Bem.. acho que só deixar essa porta aberta não vai causar o efeito que eu quero. Vou adiantar um pouco as coisas.
Depois de dizer isso a elfa pegou uma adaga que ela escondia em suas mangas e cortou um pouco seu pulso. Quando isso aconteceu Carla sentiu como se o mundo estivesse louco, como alguém poderia desperdiçar aquele precioso sangue assim? O cheiro ferroso daquele sangue estava fazendo Carla delirar ela estava pronta para avançar e começar a beber o sangue do pulso de Silfe e lamber todo o sangue que pingava no chão.
- Você cadela fique aí. Não se aproxime agora isso é uma ordem.
Silfe disse isso para Carla mas mesmo depois de ser ofendida Carla só soube sorrir e apreciar por receber um pouco de atenção de seu amor.
- Pare de me olhar assim.. olha, tome.
Dizendo isso Silfe jogou algumas gotas de sangue no chão próximo a menina prontamente a garota se abaixou e começou a lamber aquele sangue como se não pudesse permitir que ele secasse.
- Obrigada meu amor, muito obrigada.
A imponente Carla estava no chão, a lamber a poeira, essa cena causava uma reação de satisfação em Silfe.
- Na frente do meu encanto ninguém abaixo da transcendência pode resistir. Vou mostrar pra você minha cadelinha, esse mar de mitos, está repleto de monstros que ainda não são transcendentes. Os monstros que estão nesse mar um dia serão chamados de "deuses, demônios ou primordiais", esse na sua frente é um local ímpar, esse lugar, esse planeta..... foi o primeiro, aqui foi onde tudo começou. Grave na sua memória tudo o que você vai ver agora.
Depois disso a elfa começou a derramar seu sangue na beira da água enquanto murmurava em uma linguagem antiga e desconhecida para Carla. Logo um padrão de espinhos vermelhos começou a se formar de onde as gotas de sangue caiam e pareciam se estender para dentro do mar. Ali da boca daquela passagem, olhando para o mar de cima das pedras, já era possível observar movimentações abaixo da água. Criaturas se moviam nessa direção e os padrões de espinhos começaram a prender essas criaturas no mar, fazendo o mar se agitar, o céu escurecer e mesmo o espaço tremer. Carla não conseguia prestar atenção completa pois estava imersa em sua tentativa de lamber até o último átomo daquele sangue. Silfe sorria e logo começou a dizer:
- Vocês devem abrir caminho. A barreira que impede que vocês atravessem a cordilheira, a barreira que foi criada pelo senhor da morte logo cairá, quando isso acontecer, vocês devem avançar e destruir todos os tolos mortais que os aprisionaram aqui. Esse mundo pertence a vocês e ninguém pode mudar esse fato.
Logo alguns tentáculos apareceram do mar. Criaturas enormes, alguns que pareciam répteis, outros eram como monstros aquáticos dignos de filmes de e Hollywood, mesmo hydras com nove cabeças estavam entre eles. Nenhum dos monstros ali podia ser medido apenas pelo rank, mas se o rank fosse usado como medida de poder apenas para medir sua energia, nenhum ali era menor que o rank 5, e os mais poderosos estavam no rank 9 como as hydras de 9 cabeças. Aquelas criaturas começaram a convergir para aquele lugar e estavam aguardando algo, era como se seu verdadeiro motivo de existência estivesse a sua frente agora, eles sabiam.... Destruir os mortais, esse é o motivo, é por isso que eles existiam.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sangue suor e Morte: Livro 1 Despertar
FantasyUm órfão do crime, deixado em um orfanato quando criança por sua tia Lena, que por falta de recursos não poderia cria-lo, vê sua vida virar uma luta pela sobrevivência. acompanhe William através do sangue suor e morte. Artes e desenhos de personag...