INTERLÚDIO: A PRIMA-GUERRA - V PARTE

21 5 19
                                    

Ω

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


As mãos do arcanjo eram tão precisas em combates, como eram agora. Suas palavras eram calmas e seus sussurros eram um climatizador poderoso. Aumentando a temperatura dos lençóis de seda abaixo de seus corpos.

O arfar de Lúcifer percorreu o caminho até os ouvidos de Mikha'El; emanado com um ruído regozijado. Os dedos do Portador da Luz se retorceram enquanto prendiam-se entre os cabelos dourados do Arcanjo Baluarte Celeste. A boca de Mikha'El pressionou o outro arcanjo em volta daquele ponto, forçando em frente e recuando, recebendo a onda de deleitamento de Lúcifer.

A face do Arcanjo Baluarte se ergueu e fitou a do Portador da Luz que prendia os olhos afiados a ele. Mikha'El pressionou e lambeu os lábios enquanto tinha sua face acariciada pelos dedos de Samael.

— Você não se cansa? — indagou Mikha'El massageando aquele mesmo ponto que continuava em vigor.

O chão do quarto do palácio de Samael estava banhado de anjos, fluídos e o calor de suas respirações aliviadas. Saliva, gozo e vinho; lençóis, peles nuas e tesão; bundas, paus e vaginas. Machos, fêmeas; os anjos espalhados como foram originados. Todos exauridos depois da bambochata sexual mais recente.

A anarquia esborniada — que criada pela Estrela D'alva —, se aninhavam os anjos mais "perversos", no sentido livre da palavra. Foram horas e mais horas durante a noite celeste.

— A pequena Ariel não suportou tanto tempo dessa vez — disse Lúcifer apontando a pequena serafim estendida ao canto da cama, desnuda, suada e em profundo sono.

— Você e a Ariel estão bem próximos. Acho que ela está começando a criar sentimentos por você.

— Será? Mas ela me conhece, sabe que não vou voltar a me apegar a alguém. O Pai não gostaria nenhum pouco, nem eu que ela também fosse morta por razão qualquer.

— Significa que não está apegado a mim?

— Ok, talvez um pouquinho, mas não só a você. Gosto daqueles que nos seguem nessa jornada — disse voltando a olhar a garota dormindo ao canto da cama.

Exceto pelo próprio Lúcifer, não havia outro anjo de cabelos negros e só haviam dois de cabelos brancos. Os demais possuíam os cabelos loiros, e outros poucos, castanhos bem claros, mas não a pequena anja Ariel. Ela também nasceu loira, mas colore sempre os cabelos de preto como sinal de sua adoração a Lúcifer, ato que faz sentir no coração do arcanjo por sua extrema lealdade.

— Cuidado Luci, o Papai não vai gostar de te ver olhando assim para alguém — alertou Mikha'El.

— Está com ciúmes? — Sorriu o arcanjo. — Mas não é isso, ela é como aqueles animaizinhos que tem o 4º céu.

— Quais?

— Os agrat.

— Aquelas coisinhas horríveis com asas de morcego? O que ela teria haver com eles?

Caídos (duologia Trono de Fogo)Onde histórias criam vida. Descubra agora