TRINTA E QUATRO: LYKAN-TU

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Karoll

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Karoll

— Karoll, pode ir buscar um dos sacos com as bolas de basquete. Essas aqui estão todas meio murchas — pediu a irmã Conceição enquanto a garota tenta imergir em seu livro.

Apesar de a escola ter várias turmas diferentes de Educação Física, estimulando assim, várias atividades e esportes. Tendo até mesmo alguns atletas no passado que até mesmo chegaram a níveis profissionais, o fato é que a escola não obriga ninguém a se integrar em nenhum dos times.

Tornando uma aula dispensável.

Aula que Karolline prefere passar lendo ou fazendo qualquer outra coisa. Entrar em um confronto direto com uma dessas alunas poderia acabar com ela delas gravemente ferida. Caso perca controle de sua força por um mísero segundo que seja. Sua força passa e muito a dessas humanas comuns.

De fato, nenhum humano comum jamais conseguiria bater de frente com seu dedo mindinho, então prefere manter distância.

— Tudo bem, professora — disse a garota. Apoiando o livro ao lado de onde se sentava, e ajeitando seu suéter cinza.

— Sasha, acompanhe e ajude ela — disse a mulher ao peculiar garoto de pé, próximo a alguns garotos.

— Xá-comigo, profe! — assentiu o garoto com sua voz alegre e estridente.

— Eu me viro, professora — reluta Karoll.

— De forma alguma, olha seu tamanho. Você claramente precisa de ajuda — disse o menino tocando sobre seu ombro e a encaminhando para fora.

Karoll já está ficando irritada com esse cara.

Não é de hoje que ele fica caçando formas de se aproximar. Sempre rondando e se esgueirando pela volta. Desde que entrou nesse colégio, ele vem sendo uma figura tão importuna quanto estranha.

De cabelos completamente descoloridos, platinados. E sempre de roupas pretas. Seus olhos são de um verde acinzentando, combinando completamente com seus cabelos. E ele sempre tem esse sorriso bondoso e suspeito no rosto.

— O que você quer de mim, Alexander? — indagou a garota enquanto vagam até a casa de equipamentos. Já se cansou de apenas tentar ignorá-lo.

— Olha! Você sabe meu nome.

— Você é russo, certo? Pois Sasha é um apelido esquisito para um garoto — protestou ela. Se lembrando de que os amigos o chamam assim.

— Você realmente sabe que eu existo? Achei que não sabia, pela forma como me ignora. Sim, sou russo. Deve saber que Sasha é um apelido comum para o nome Alexander na Rússia. Certo?

— Não fazia ideia. Achei que esse era seu apelido por você ser meio afeminado. Sabe, sua voz é fininha e você é baixinho e magrelo, as esqueléticas adoradoras de jejum dessa escola.

Caídos (duologia Trono de Fogo)Onde histórias criam vida. Descubra agora