TRINTA E UM: LISTA NEGRA

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A segunda-feira já havia dado no horário e logo o sol emergirá no horizonte, e todos estarão de volta no colégio São Lucas Leão, toda via, antes mesmo disso, Anja e Lucas já estavam dentro dos limites da mesma. Assim como Gabriel e Sabrina que os encontraram ali.

Anja seguiu o grupo ao lado de Lucas, e todos foram para a Serafine. Lá Eva os esperava.

A garota então apertou um botão em um controle pequeno que mais se assemelha ao controle da garagem da antiga casa dos pais de Angelina. E de certa forma, funciona com aproximadamente a mesma utilidade.

Mas ao invés de uma porta se movimentar, o que acontece é que a estátua de Jesus que há na parede traseira da serafina começou a se mover. Não como Anja vê em seus delírios, e sim arrastando para trás com a própria parede, que ela viu se mover sobre alguns trilhos magnéticos.

A parede se afastou e revelou uma espécie de alçapão, uma passagem secreta logo atrás de onde sempre ficara o órgão, ou o piano de Lucas.

— Puta merda, isso é foda pra caralho! — estride Sabrina logo atrás. Anja concorda, mas depois de tudo que viu — e ainda vê nas memórias que constantemente chegam em sua cabeça —, uma passagem secreta é o de menos.

O grupo desceu as escadas que levam a um pequeno corredor bem iluminado, corredor que leva a uma porta de aço, cuja qual Eva empurra como se não fosse tão pesada quanto parece. Anja recorda-se da força de Eva, mas não consegue lembrar quando ou como Eva se tornou tão forte, visto que é quase um humano comum. Exceto por suas habilidades psíquicas.

— Vocês chegaram — disse Miguel de pé frente a uma parede com várias celas. Divisórias com paredes frontais de vidro. São ao menos duas dezenas de celas, mas apenas duas chamam a atenção de Anja. As do centro, onde estão presos Dayan e Júlia. — Nada de suspeito aconteceu. Eva pode confirmar isso. Está calmo.

— Se Dayan estava servindo a Besta, então essa calma é calculada. Asmodeus não é tolo, ele sabe das regras e que não pode apenas iniciar um ataque. Não sem chamar muito atenção para o mundo espiritual.

— Que lugar é esse? — questionou Angelina olhando em volta. Toda a construção é impecavelmente branca e bem iluminada. Mas as celas onde Júlia e Dayan estão, são ainda mais brilhantes. Com poderosos holofotes nos tetos e na frente das celas, deixando tudo em um nível de claridade absurdo.

— A Cripta — disse Eva. — Gostou? Eu mesma ajudei a projetar.

— Há vários séculos essas terras vem sendo usado como solo sagrado — complementou Lucas. — Por índios, pelos portugueses e várias famílias desde então. Há cada década perdendo seu valor espiritual para os humanos. Por fim passou a pertencer a família Leão. Quando eu me tornei filho do reitor e fiz meus acordos para torná-lo rico e influente, o pedi que essa área específica fosse minha e que eu fizesse com ela o que fosse de minha intenção.

Caídos (duologia Trono de Fogo)Onde histórias criam vida. Descubra agora