LIVRO 4 - EXTRA TRILOGIA - Com todo o meu amor, Lauren

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Olá! Bom dia ao som do forrozin vulgo remix de lento com a Pabllo.

Como estão?

Vamos para mais uma leitura. Essa vocês podem ler com o capítulo 13 de With All My Love.

Boa leitura!

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Eu me sentia bonita em meu vestido vermelho, principalmente porque estava em um lugar onde isso não significava nada e com pessoas que não se importavam.

Brincava com meus primos desde os mais novos aos mais velhos.

Implicava com meus irmãos e eles faziam o mesmo comigo.

Taylor havia adquirido uma mania irritante de me chamar de bubble, mas ao menos quando perguntavam o motivo ela dizia que era porque eu era tão pálida que por pouco não ficava transparente como uma bolha de sabão.

E aí me lançava aquele olhar cheio de insinuações.

Estúpida.

Mas ao menos ela não dizia que era porque eu estava redonda como uma bolha...

Talvez ela ainda considerasse esse tópico delicado.

Chris era ainda mais babaca e sempre que passava por mim e tinha a oportunidade de se aproximar silenciosamente berrava barulho de choro de bebê no meu ouvido.

Em um dos momentos me fez engasgar com vinho tinto e cuspir em nosso avô paterno e no fim dei um soco nele de puro reflexo, então papai colocou um ponto final na brincadeira dizendo que deixaríamos mamãe louca e ela enfartaria antes da meia noite.

Houve muita conversa até meia noite, quando nos reunimos para a ceia.

Recebi uma mensagem de Dinah.

Ei, bunny. Sei que aí é meia noite agora e não posso deixar de desejar um Feliz Natal. O próximo ano se aproxima e ele é todo seu. Se divirta, bebê fantasma.

Revirei os olhos, mas sorri para a mensagem enquanto a respondia.

Comemos e me servi de mais vinho. Um tempo depois estava rindo vendo meus primos dançarem enquanto me balançava na cadeira no ritmo da música.

-Vamos, criança - meu avô materno me cutucou, estendendo a mão em um convite para dançar com ele.

-Ah, não, vovô...

-Vamos - insistiu.

Neguei com a cabeça, tomando o último gole de vinho e levantando.

Desde que me entendo por gente o vovô me tira para dançar. Eram sempre passos bobos, como se eu nunca tivesse crescido a ponto de conseguir dançar como todos, mas eu me divertia muito toda vez.

Rimos e ele abriu os braços para um abraço que não neguei ao final da música.

-Está tão crescida - ele disse em espanhol e me perguntei internamente se as pessoas achavam mesmo que eu não sairia dos três anos de idade - sua mãe me contou que vai adotar um bebê.

Ergui o rosto para ele um tanto surpresa porque havíamos decidido que só contaríamos quando o bebê nascesse e viesse para meus braços.

-Ela me disse porque está com medo de você ser jovem demais para assumir essa responsabilidade - falou, então sorriu - e aí eu dei um puxão de orelha nela para fazê-la se dar conta de que se escolheu isso é porque sabe o que está fazendo.

Ri, mas me senti chateada com o que mamãe achava de mim.

-Eu não entendo. Não é como se eu não estivesse crescendo ano após ano e de repente não fosse uma adulta. Digo, não faz tanto tempo assim que sou uma adulta, mas sou.