OLÁ!
Como estão vocês? Espero que bem.
Acho que escrevi tudo o que queria finalmente, então vou voltar a apenas postar todos os dias para acabarmos, não deve demorar porque tem menos de 10 capítulos.
Aí vamos nós, boa leitura!
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Cada vez que o tempo passava, mais parecia que os sentimentos de Cake se tornavam complexos demais para ela, o que trazia muita birra.
Era pesaroso demais ver minha garotinha tendo crises de raiva e tristeza e se perder em um pranto desesperado, e eu tinha vontade de chorar a cada vez que ela estava mal, mas sabia que fazia parte de seu crescimento.
Tudo era motivo para uma crise e Dinah fazia questão de dizer sempre que me ligava: é, minha querida, vocês estão passando pelos terríveis dois anos, a adolescência dos bebês, mas quem mandou querer ser mãe, né?
Mas claro, isso era ela zoando da minha cara por eu estar sozinha em um país estrangeiro sem auxílio algum dela e de minha família para me dar algum sossego. Só que não é como se isso fosse acontecer, certo?
Estava feliz por me livrar daquele inferno.
Além disso, era minha filha, então eu realmente tinha que lidar com isso e ajudá-la a passar pelas dificuldades.
A procurei pela casa, porque estava silencioso demais para um lugar onde mora uma criança de dois anos. Eu tinha ido apenas ao banheiro e ela tinha avisado que ia buscar algum brinquedo em vez de me seguir, mas então... silêncio.
-Cake? - a chamei, ligando a câmera já pronta para encontrar alguma coisa e encontrando ela deitada perto da parede da sala - O que está fazendo bebê?
Ela se virou, assustada e mostrando claramente que estava fazendo o que não devia quando a parede completamente rabiscada surgiu perto dela.
-Cake! Ah, não, filha! Por que fez isso?
-Bonito - ela respondeu e desliguei a câmera, sentando ao lado dela.
-Nós já conversamos sobre isso, mas vamos conversar de novo - falei, séria, mas tentando ser gentil - lugar de desenhar é no papel, filha, não na parede.
Cake fez beicinho.
-Mas é bonito! - insistiu.
Suspirei, tentando pensar em algo para dizer que não a desestimulasse a desenhar, mas a fizesse entender que não devia fazer isso ali.
-Você tem razão - disse - você tem talento sabia? Mas ia ficar muito mais bonito se fosse em um papel onde a mama possa guardar em um lugar especial.
-Mas aí não vai ver - ela contestou.
Entendi seu ponto.
-Você quer deixar seus desenhos para enfeitar a casa?
-É - ela disse - bonito.
Assenti.
-Tudo bem, então vamos combinar que você faz seus desenhos no papel e aí colocamos ele na parede onde você quiser, pode ser?
-Não é o mesmo? - perguntou, franzindo as sobrancelhas fininhas.
Controlei a careta que queria surgir porque ela quase tinha razão.
-Não é o mesmo porque nós podemos mudar os desenhos de lugar quando quiser se você fizer no papel, mas na parede só dá para mudar apagando o desenho - expliquei e seus olhinhos se arregalaram.
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LIVRO 4 - EXTRA TRILOGIA - Com todo o meu amor, Lauren
FanfictionWith All My Love, mas sob o ponto de vista de Lauren Jauregui. Leia a trilogia With All My Love, With All My Heart e With All My Soul antes de iniciar esse livro. A tão doce Lauren Jauregui, saída há pouco do Ensino Médio, estava acostumada com sua...