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Boa tarde!!

Espero que estejam bem!

Aqui vamos para mais um capítulo.

Nos vemos lá embaixo, boa leitura.

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Fiquei me perguntando se ela estava com a família para as festas de fim de ano e isso me atormentou por horas a fio enquanto imaginava o que estava fazendo em um momento daqueles.

Mais cedo, fiquei livre de ir ao mercado para as compras de última hora com a desculpa de que tinha que tomar de conta da minha filha e o mercado estaria cheio demais para andar com ela. Não queria forçar um reencontro indo a lugares que sabia que ia e causar algum desconforto, fazendo-a acreditar em alguma perseguição ou algo do tipo.

Se ela quisesse, então que me procurasse. Tinha como pegar meu contato com Normani ou sei lá. Só não me impedi de visitar minha própria cafeteria, porque ela ir ali julgando que não me encontraria não seria nada inteligente, então se fosse seria porque queria me encontrar.

Mas ela não foi.

Imaginei que uma hora dessas estivesse enfrentando comentários de parentes inconvenientes e se divertindo com primos e primas, mas meu coração pesou ao lembrar do Natal passado onde ela se sentiu mal com um gatilho de seu trauma causado por alguma coisa.

Rezei a seja lá quem comandasse o universo para que não deixasse isso acontecer e desse paz e felicidade para Camila porque ela merecia, e prendi o laço vermelho que ela havia dado a Cake em seu vestidinho vermelho e branco, porque mesmo eu tendo escolhido roxo como sua cor, ela aparentemente preferia vermelho.

Por fim, coloquei os sapatinhos de tecido, porque havia visto que sapatinhos normais não são adequados nem indicados para crianças que não andam, coloquei o gorro de Natal em sua cabecinha loira e saí, dizendo a ela em espanhol:

-Ei, bebê. Estamos na casa do vovô e da vovó, lembra? - ela resmungou e julguei que ao menos estava prestando atenção ou gostasse de como minha voz soava naquelas palavras - e é Natal. Um monte de gente está aqui agora fazendo barulho e querendo pegar você no colo, mas se não quiser ir você pode gritar que a mama não deixa você ir, ok?

Ela resmungou novamente.

-Ninguém pode pegar em ti se você não quiser, sabia disso? - perguntei e ela respondeu com algumas sílabas e puxou o vestido para cima. Ri, o colocando no lugar - sim, e ninguém pode puxar seu vestidinho.

Cake levou as mãos a minha boca e eu as beijei com ruídos, a fazendo sorrir. Gostava quando eu fazia isso.

-Ah! Chegou a estrela da festa! - papai exclamou quando chegamos na sala e ergui os olhos para vê-lo vir em nossa direção e estender as mãos para oferecer colo a neta, que abriu um largo sorriso todo covinhas e dois dentinhos inferiores e se jogou - como está linda!

-Pai, se ela não quiser ir para o colo de alguém, não a obrigue e se ela for fique de olho e não saia de perto - dei a ordem, apesar de saber que eu mesma ficaria de olho nisso e papai riu.

-Até parece que eu vou deixar que alguém a pegue de mim - falou, revirando os olhos e saindo - a propósito, querida, também está linda.

Meus ombros caíram, me desarmando de minha postura de mãe durona com seu jeito.

Algumas primas se aproximaram e começamos a conversar, mas eu estava um pouco fora da realidade delas, que faziam faculdade ou saíam com namorados e amigos.

Tudo o que eu tinha para falar era sobre bebês e ser mãe, e com isso, fui promovida a tiazona sem graça e jogada para minhas tias, que entendiam sobre bebês, mas não aprovavam muitas das coisas que eu dizia ou fazia, dando dicas que eu não precisava sobre coisas que eu já tinha meu jeito de fazer.

LIVRO 4 - EXTRA TRILOGIA - Com todo o meu amor, LaurenOnde histórias criam vida. Descubra agora