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Boa tarde!

Como estão vocês? Espero que bem.

Desculpem a demora, mas talvez eu atualize mesmo mais tarde nas segundas porque agora tenho terapia pela manhã.

Não se prendam muito ao tempo aqui porque a Lauren flutua entre alguns momentos diversos nos primeiros meses.

Boa leitura!

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Eu estava em casa. Na minha casa.

Depois de muito choro e drama de minha mãe, que praticamente foi arrastada para o avião por Taylor, que resmungava um "mãe, deixe a Lauren em paz!".

Dinah falou para mamãe que vinha junto, mas apenas para que ela não fosse atrás de mim porque a verdade é que tinha decidido se dividir em ficar com Normani e ficar perto de mim. Isso me dava longos momentos de paz e, aos poucos, fui estabelecendo uma rotina.

Para facilitar a vida de minha amiga, ofereci a Normani uma vaga na Cookies que abriria em pouco tempo, mas ela disse que ficaria mais um pouco, até Camila se reestabelecer. Isso me deixou feliz. Era através dela que tinha notícias de Camila e eu gostava de saber que ela tinha pessoas que se importavam com ela ao seu redor.

E o que ficava para mim era ver Cake crescendo e se desenvolvendo. Ela ainda tinha poucos cabelos loiros, mas uma sobrancelha fininha se desenvolvia mostrando o quanto era expressiva. Eu procurava falar com ela em espanhol, queria que sua primeira língua fosse minha primeira língua e ela não reconhecia muito bem o que Dinah falava quando ia nos ver, mas sempre ria muito.

Lembro como foi emocionante por os pés em minha casa pela primeira vez. A paz que isso me transmitiu foi imensurável.

Ali estava eu, sozinha com uma criança em um bebê conforto usado no táxi a caminho de casa, algumas malas e bolsas ao meu redor. E tudo estava tão bonito. Mesmo sendo verão, nosso gramado estava verde, tendo sido cuidado pela pessoa que contratei e que trabalhou muito bem.

A fachada simples era mais bonita e reconfortante do que me lembrava e isso me fez querer chorar porque apesar de estar longe dos dois lugares que tive como casa durante toda minha vida e os últimos meses, finalmente sentia que estava entrando no meu lar.

Abri a porta, empurrei as malas para dentro pouco a pouco porque não queria me desfazer do contato com a bebê sonolenta e então nos fechei lá dentro.

Estava limpo e organizado como eu deixei. Meu olhar de mãe recém chegado vasculhou o ambiente atrás toda e qualquer coisa que poderia por em risco meu bebê, mas não encontrou nada.

Deixei as coisas ali mesmo e fui para o quarto de Cake, vendo se estava tudo em ordem e a colocando no bercinho branco que havia ali.

O quarto tinha a decoração em roxo e branco, assim como no apartamento em Nova Iorque, mas esse eu não tive como fazer com as próprias mãos e encarreguei uma equipe.

Eles ficaram um tanto chateados quando cortei alguns luxos desnecessários, mas eu queria um quartinho mais simples.

Não vejo porque um bebê precisaria de uma televisão de 50 polegadas ou uma estante de computador.

Nem se ela já tivesse cinco anos deixaria ter algo assim em seu quarto.

Além disso, era um tanto sem noção pagar quinze mil por uma luminária em formato de florzinha quando eu poderia comprar uma boa, bonita e simples por muito menos.

A verdade é que queriam me passar a perna por eu visivelmente ser jovem e ter dinheiro. As pessoas acham que podem me deslumbrar, mas eu não daria nada que não fosse necessário a minha filha ou a mim mesma.

LIVRO 4 - EXTRA TRILOGIA - Com todo o meu amor, LaurenOnde histórias criam vida. Descubra agora