LIVRO 4 - EXTRA TRILOGIA - Com todo o meu amor, Lauren

08

Oi, gente.

Como estão?

É madrugada, estou com muito sono, mas tive um pesadelo então decidi atualizar pra me distrair.

Então se você não tiver visto a atualização de sábado, tem um capítulo antes desse.

Bom, podem ler o capítulo 9 de With All My Love para esse aqui se quiserem.

Boa leitura.

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Camila travou assim que chegamos na clínica.

-Camila, entre - murmurei após um tempo esperando que se movesse - está obstruindo a passagem.

Ela riu, mas ainda parecendo uma estátua. Quando uma mulher atrás de nós pareceu impaciente, pus as mãos nos ombros de Camila e a guiei para dentro.

-Primeira consulta. Estamos um tanto nervosas - expliquei à mulher, que nos olhou com gentileza e riu.

-Completamente compreensível - disse.

-Vamos, Camila - chamei, guiando-a até a recepção já que ela parecia que não se moveria por conta própria.

-Bom dia, em que posso ajudá-las? - perguntou uma das três recepcionistas.

-Bom dia, eu sou Lauren Jauregui e liguei agora pouco marcando uma consulta de emergência com a Doutora Key em nome de Camila Cabello.

A mulher assentiu, um sorriso mecânico em seu rosto.

-Oh, sim, claro. Os documentos, por favor.

-Aqui - Allyson se adiantou.

-Acho melhor ela se sentar, parece que vai desmaiar a qualquer momento - a recepcionista avisou e me voltei novamente pra Camila, percebendo que ela estava um tanto pálida.

Me apressei em segurá-la, fazendo com delicadeza com que se sentasse na cadeira mais próxima.

-Primeira consulta de pré-natal? - questionou a recepcionista.

-Sim - confirmei, em seguida Allyson passou os dados de endereço e telefone e me distraí observando Camila, que estava com uma expressão estranha de pânico, como se fosse sair correndo dali a qualquer momento.

-Muito bem, só aguardar que será chamada pelo nome.

Murmurei um agradecimento e me aproximei de Camila, Allyson e eu ocupando as cadeiras ao seu lado.

-Ei, você está bem? - perguntei e apesar de visivelmente não estar, ela assentiu, o que era muito corajoso da parte dela.

-Você parece em pânico - Allyson observou.

-Eu estou em pânico - sua voz não passou de um silvo - já olhou para esse lugar? Parece um abatedouro de sanidade mental.

Allyson riu, mas eu estava concentrada demais em Camila e me questionando o que poderia fazer para amenizar seu pânico.

-Ninguém vai matar sua sanidade mental - garanti e ela me encarou, suspirando.

Pessoalmente, não gostei muito do jeito como me olhou. Era a forma que todo mundo me olhava: como se eu fosse uma criança que não soubesse o que estava falando, mas não queriam que eu soubesse como é a realidade.

No entanto, se Camila estava pensando isso, não comentou. Seus olhos brilharam de novas lágrimas e ela perguntou:

-Você promete?

Era boba a forma ao qual me perguntou, soando como quando eu era bem pequena e queria que meus pais jurassem que meu carneirinho de pelúcia voltaria da lavanderia.