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Bom dia!

Como estão vocês? Espero que bem.

Aos que me perguntam, estou ok hoje. Nem me estressei com comentários de outras fics.

Quase não olhei, na verdade. Apenas passei rápido pra ver se tinha comentários novos aqui ou em Encontrando Respostas.

Então vamos para mais um capítulo.

Façam a contagem regressiva porque está acabando a fic, já que ela volta para os EUA e tudo mais que se vocês lembrarem, foi bem perto dela encontrar com Camila.

Boa leitura!

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Uma empresa havia sido contratada para enviar nossas coisas para minha casa em Utah, que havia passado por uma limpeza, troca de móveis e obviamente a decoração do quarto do bebê que agora era uma mocinha chegando em seu terceiro ano de vida.

Dinah havia supervisionado tudo o que lhe cabia, então não estava no aeroporto quando chegamos em Miami, mas para compensar, minha família estava ali cheia de cartazes, balões e flores.

-Cake, olhe lá o vovô! - apontei enquanto empurrava carrinho de malas com uma mão e a carregava no colo em outro braço.

Ela tinha o dedo indicador na boca, porque aparentemente tentar tirá-la dessa mania só a instigava a fazer mais vezes, mas olhou onde apontei e exclamou:

-Vovô!

Fez impulso para descer do colo e a deixei no chão para que corresse já que estávamos bem perto. Ela foi diretamente aos braços de meu pai, que soltou tudo para pegá-la.

Era definitivamente a garotinha do vovô.

Quando a alcancei, ela já tagarelava em alta velocidade sobre como havia sido o longo voo em que ela passou mais da metade do tempo dormindo.

Ri quando ela contou que uma moça de roupa azul bonita havia passado oferecendo aquela "água colorida com bolhas" que eu não a deixava beber e havia rido quando perguntou se ela queria e ouviu um "não, obrigada. Isso não é nada saudável e ninguém deveria beber, sabia? Faz mal para a barriguinha".

Todos em volta haviam rido, na verdade. Não acho que seja esperado que uma criança tão pequena saiba disparar tantas palavras naquela velocidade ou que tivesse esse posicionamento, mas ela só estava repetindo o que eu dizia a ela.

-Lauren! - exclamou papai ao me notar, passando a segurar a neta em um só braço para me envolver com o outro.

A família toda me abraçou com carinho, saudade e entusiasmo.

Fomos para casa e haviam cookies recém feitos para nos recepcionar, o que não recusamos - sobretudo Cake, que tinha um fraco por chocolate e eu tinha que ficar em cima para não exagerar.

Respeitaram minha autoridade sobre ela com alguma relutância, mas entendo ser porque queriam mimá-la porque a amavam muito e sua carinha ao pedir era quase irresistível. Consegui impedir mamãe e papai de passarem um cookie a mais para ela e fazia sermão a Taylor quando me virei e vi Cake correndo com um cookie na mão. Me voltei para a mesa e Chris ergueu as mãos em rendição.

-Eu não tenho culpa se ela tem argumentos muito convincentes.

Suspirei e pedi que não fizesse mais porque estava ensinando a ela sobre limites e isso a fazia entender que podia me desobedecer e era só pedir para as outras pessoas. Também ameacei dizendo que se ela passasse mal por comer o que não deixava ele quem iria virar a noite limpando a bunda dela ou o vômito e isso pareceu tê-lo assustado.

LIVRO 4 - EXTRA TRILOGIA - Com todo o meu amor, LaurenOnde histórias criam vida. Descubra agora