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Olá!

Como estão vocês? Espero que bem.

Voltamos com mais um capítulo para vocês.

Boa leitura, espero que gostem.

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Estava ajoelhada de um lado da sala e Cake sentada a poucos metros de distância enquanto eu tentava incentivá-la a engatinhar, mas ela estava mais interessada em conversar, como sempre, e eu estava começando a me perguntar se ela falaria antes mesmo de engatinhar, porque era uma criança realmente conversadeira.

-Vamos, Cake - a chamei - venha para a mama.

E ela tagarelou suas milhares de combinações diferentes de sílabas, batendo palmas e se sacudindo como se dançasse, mas nada de vir até mim.

Então a campainha tocou, anunciando a chegada da visita que esperava, o que fez um sorriso imediato se alargar em meu rosto.

-A mama já volta - disse para a bebê e levantei para atender a porta, dando de cara com seu sorriso muito largo e branco.

-E aí? - perguntou Normani, sacudindo as sobrancelhas e me fazendo rir ao mesmo tempo em que lágrimas de saudades saltavam de meus olhos.

A abracei.

-Mani! Senti tanta saudade! - disse a ela, que me envolvia em seus braços em um enlace firme e forte enquanto ria.

-Também senti sua falta - falou e se afastou para me avaliar bem - você está mesmo mais magra, não é coisa do vídeo.

Revirei os olhos.

-É impressão sua, sério - e me voltei para minha amiga que esperava de braços cruzados e cara emburrada - oi, DJ.

-Achei que estava sendo trocada, sério - resmungou.

-Dramática! - Normani e eu dissemos, revirando os olhos.

-Vamos, entrem - convidei, abrindo espaço para que passassem.

-Oh, meu Deus! - exclamou Normani - meu bolinho está tão grande!

Me virei, porque não dava para ver Cake de onde estávamos, mas quando olhei ela estava bem a nossa frente, porém um pouco mais distante e a exata postura de quem foi flagrada engatinhando.

Soltei um grito que assustou minhas convidadas e corri até meu bebê, apenas empurrando a porta para que batesse atrás de nós. A peguei no colo e beijei todo seu rosto rechonchudo, a fazendo rir.

-Meu amor! Você engatinhou até aqui!? Você é tão esperta, meu pequeno anjo!

-Viu o que eu disse? Só fala com ela nessa língua esquisita - Dinah resmungou.

-Ela está engatinhando, Dinah! - disse a ela - ela está engatinhando pela primeira vez!

Dinah também gritou e roubou minha filha de meus braços, que gritou contra seu aperto.

-Dinah, vai matar a criança! - Normani a repreendeu - venha aqui, meu amorzinho. Lembra de mim? Lembra da tia Mani? Uh?

Ofereceu colo a Cake, que simplesmente foi para seus braços. Infelizmente e de uma maneira muito estranha, Normani era nosso único contato com uma pessoa negra fora das historinhas que havia encontrado para mostrar a Cake, que também eram estranhamente escassas, como se elas não pudessem protagonizar histórias. Mas claro que a falta de contato se devia principalmente ao meu número restrito de amigos, que se resumiam em Dinah e Normani.

Eu não estava trabalhando presencialmente, não tinha contato com a família, não tinha amigos da escola e nem de qualquer outra fonte e isso me fez decidir que assim que fosse possível a colocaria em contato com outras crianças.

LIVRO 4 - EXTRA TRILOGIA - Com todo o meu amor, LaurenOnde histórias criam vida. Descubra agora