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Olá pessoas.

Como estão?

Hoje é minha colação de grau e estou contente porque finalmente vou poder ter meu diploma.

Bom, tenham uma boa leitura.

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Todos me aguardavam na saída da maternidade na expectativa de ver minha filha que até o momento era um mistério de aparência e nome.

Ao menos papai não tatuou Amanda.

Quando vi meu bebê novamente, já podendo levá-la embora, todo aquele misto de emoções me tomou novamente e eu chorei.

Chorei de emoção por vê-la, chorei porque mal acreditava que era mãe de uma coisinha tão preciosa, chorei porque de alguma forma ela era parecida com Camila e chorei porque era definitivo que eu não a veria mais, e isso ainda doía em meu peito.

-Bom, temos uma mamãe chorona aqui - comentou a enfermeira com um sorriso quando me passou meu pacotinho em panos roxos que dormia profundamente, a boquinha vermelha um pouco aberta.

-É um momento mágico e intenso - disse a ela, que sorriu gentilmente.

-Imagino que sim - falou.

Disse tchau a ela, que me desejou boa sorte, então saí, carregando meu mundo todinho nos braços e encontrando um grupo de pessoas encarando a saída com ansiedade.

Eles correram e só não voaram em cima de mim porque papai impediu estendendo os braços, onde se esgueiraram.

-Ah, ela é tão lindinha! - exclamou minha irmã.

-Fale baixo, Taylor! Não vê que está dormindo? - mamãe ralhou, mas ela simplesmente deu de ombros.

-Ela é tão pequena - disse Chris.

-Ela é uma fofa, Laur - disse Normani.

-Parabéns, bunny - disse Dinah - agora você é mamãe.

-Eu sou avô! - papai percebeu, levando uma mão ao rosto porque começou a chorar.

Às vezes meu pai e eu éramos a mesma pessoa...

-Ela é linda - foi o comentário de mamãe - espero que tenha decidido por o nome da vovó no fim das contas.

Senti meu rosto esquentar.

-Bom, vamos? - chamei, mudando de assunto - preciso descansar e vocês sabem como são bebês, não dão um descanso!

Caminhei adiante, mas podia sentir os olhos dos demais me queimando.

-O que você aprontou, Lauren Michelle? - perguntou mamãe, sempre desconfiada de meus passos.

-Eu não aprontei nada - disse - a cadeirinha está instalada?

-Está... - disse Dinah de maneira desconfiada - por que está mudando de assunto?

-Não estou - falei - vou contar o nome da bebê quando estivermos em casa. Podemos ir? Estou mesmo cansada de estar em um hospital por tanto tempo.

Papai suspirou.

-Está bem, vamos.

Nos dividimos da maneira mais diplomática possível que era o zerinho ou um, porque todos queriam ir comigo e a bebê e chegaram a dizer que tinham que me incluir na disputa sendo que eu obviamente tinha que ir com a minha filha.

Disse isso a eles, mas disseram coisas como "e é minha sobrinha!", "é minha afilhada!", "é minha neta!", meus pais ainda usando o argumento de que avós são "pais duas vezes" e com isso tinham mais direito do que eu, uma baixaria que só passou quando ameacei ir embora de táxi com Cake.

LIVRO 4 - EXTRA TRILOGIA - Com todo o meu amor, LaurenOnde histórias criam vida. Descubra agora