LIVRO 4 - EXTRA TRILOGIA - Com todo o meu amor, Lauren

35

Oi oi, como estão?

Voltei com mais um capítulo para vocês!

Esse é o 34 de With All My Love.

Boa leitura, comentem!

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Duas semanas e meia depois, após muitas festas secretas e bastante trabalho, voltei a Nova Iorque.

Dinah bateu em meu apartamento assim que cheguei, mas apenas mandei uma mensagem dizendo que não ia atendê-la. Estava com raiva pela forma ao qual ela tratou Camila, de acordo com ela mesma.

Camila não merecia isso, e ouvir Dinah dizer que ela havia admitido que não me merecia só confirmou para mim o quanto tudo isso a machucava. E quando falo "tudo isso", incluo mais suas motivações do que qualquer outra coisa.

Ela não era uma espécie de vilã, mas uma vítima da própria mente.

E não era como se toda a situação não me machucasse ainda, mas decidi passar por cima e aproveitar ao máximo nossos dias juntas.

Eventualmente tive que falar com Dinah, até porque era minha funcionária e melhor amiga, e ela entendeu que ferir Camila estava bem equivalente a me ferir também.

Encontrei com Camila para irmos ao Central Park. Estava em um ótimo dia, pois havia vestido algumas roupas e elas estavam incrivelmente folgadas, me dei até o luxo de usar uma blusa curta e um short de cintura alta para manter em mim a impressão de que eu estava mesmo mais magra. Estava quente e meus olhos brilharam ao vê-la.

Estava tão linda!

Usava um vestido amarelo esvoaçante que realmente fazia parecer que era o sol e sua barriga havia crescido tanto nesse espaço de tempo em que estivemos distantes!

Não me contive de me abaixar e beijar sua barriga sobre o tecido e isso a fez rir e me chamar de mãe babona.

Chamei um carro e nos colocamos a caminho enquanto ela me contava sobre o tempo em que estive fora. Então estávamos no Central Park e caminhamos procurando um lugar a sombra para descansar.

-Me conte sobre o que esteve fazendo - me pediu, apontando um lugar embaixo de uma árvore.

Corei, porque havia muita coisa que eu havia feito que eu não queria que ela soubesse.

Estendi a toalha, deixei a cesta com o lanche no meio e a ajudei a sentar, me acomodando do outro lado.

-Hm... eu basicamente trabalhei muito - falei. 

Ela franziu o cenho.

-Você realmente só trabalha?

Encolhi os ombros.

-Não - falei e minha resposta simples talvez tivesse dito a ela que não falaria sobre isso.

Não queria que ela conhecesse meu hábito de beber para me divertir quando estava sozinha, ou as outras coisas mais pessoais que descobri que gostava de fazer graças a ela.

Nem queria que soubesse que tinha passado um tempo com uma das atendentes depois do expediente e ela havia me oferecido erva, que eu aceitei, mas depois de usar lembrei porque não gostava daquela merda e definitivamente abandonei o uso, mesmo se a proposta fosse de diversão.

Eram coisas que não havia dito a absolutamente ninguém, meus hábitos mais secretos do que brincar com bolhas de sabão na banheira.

Olhei em volta. Tinha prendido o cabelo porque estava realmente quente e aproveitava a brisa que surgia.