Joshua Grant

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No dia seguinte eu e Evellyn estávamos sorridentes e felizes com a noite deliciosa que tivemos.

Seguimos para a empresa achando que nosso dia seria tão bom como foi a noite, mas não foi bem isso que aconteceu, assim que abriu as portas do elevador, eu e Evellyn fomos informados de que havia um oficial de justiça na sala de espera aguardando. Seguimos para lá.

- Mande-o para a minha sala em dois minutos. - pedi a recepcionista.

- Será que descobriram algo novo no caso do atentado contra você?

- Não acredito... Um oficial de justiça só vem até nós quando é para processar. caso contrário... - dei de ombros.

Evellyn respirou fundo e não disse uma só palavra e seguimos para a minha sala, me sentei na minha cadeira e Evellyn se sentou no sofá a espera do oficial. Não demorou muito para o homem entrar com a secretária.

- Bom dia! - me levantei estendendo a mão para cumprimentar o rapaz.

- Bom dia! - retribuiu ele apertando a minha mão. - Tenho uma intimação para o Senhor.

- E do que se trata? - apanhei o envelope lacrado.

- Reconhecimento de paternidade. - disse o rapaz que sorriu de lado.

Olhei para Evellyn e senti meu rosto pegar fogo, assinei a intimação e não disse uma só palavra até ele sair.

-Já era de se esperar! Esther está falida, agora que convém a ela revelar a verdadeira paternidade do seu filho, é claro que ela tem pressa

- Não é meu filho. - abri a intimação com raiva. - O único filho que tenho é o que está esperando. - Li o que estava escrito e soltei o ar com força. - Cretina... Ela está me processando por negligencia paterna... - Joguei a intimação sobre a mesa e desabei na minha cadeira.

-Josh, vocês tiveram um relacionamento, a idade do garoto é compatível e ele não é filho do Eric!- Eve afirmou paciente- Ele é seu filho!

- Não... Não! Não repita essa baboseira para mim. Não é meu filho. Esther escolheu o pai para ele. Agora só porque está falida quer passar essa conta para mim. - sacudi a cabeça em negativa. - Ela vai ter que desistir desta loucura. - apanhei o telefone e disquei para a sala de Hestan.

-Josh se acalma!- Evellyn pediu- Vamos cuidar de tudo

- Hestan! ligue para a vagabunda da Esther e mande vir aqui. - pedi e bati o telefone. - Vagabunda! - quase soquei a mesa de raiva, só não fiz isso porque ela era de vidro.

- Amor, não vai dar pra fugir do processo. Então é melhor você se adiantar e tentar um acordo!

- Posso afoga-la ou jogar pela janela? - perguntei se tinha essa opção.

Evellyn riu e veio se sentar em meu colo, apoiei a mão em sua barriga.

- Essa aqui... é a única filha que tenho. Com a mulher que eu amo. - beijei minha esposa acariciando a barriga dela.

- O garoto não tem culpa de ter aquela mãe maluca. Vamos conversar com a Esther. Extraoficialmente.

- Eve! - a encarei. - O garoto tem 9 anos... Acha mesmo que ele vai aceitar outro homem como pai em sua vida? e eu nao quero outro filho. Me desculpa, mas não consigo aceitar isso.

-É uma questão de tempo, Josh! De um modo, ou de outro, devíamos conversar com a Esther. Não é uma boa se essa história vazar pra imprensa.

Respirei fundo como soltando um gemido resignado junto descansando a cabeça sobre seus seios.

FINO TRATO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora