JOSHUA GRANT

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A semanas estava atrás de uma casa com conforto e que fosse longe de Manhattan e que desse para o mar. Assim poderia trocar o carro por um lancha ou iate para ir trabalhar. Onde as crianças pudessem ter uma vida tranquila e com um jardim incrível para se divertirem.

- Joshua. - respondi ao atender o celular saindo do elevador indo para a minha sala.

- Sr. Grant! aqui é Meredith, a corretora.

- Há! Sim... Achou algo para mim.

- Achei sim! E tenho certeza que atenderá todas as suas exigências e mais um pouco.

- Gosto deste Mais um pouco. - Entrei na minha sala e Hestan entrou logo atrás de mim, pedi um minuto para ele e me sentei, apanhei um papel e anotei o endereço e o código de venda do site para dar uma olhada nas foto, agradeci e desliguei.

- Bom dia! - sorri para meu amigo.

- Bom dia! - ele se sentou a minha frente depois de pegar água para ele, deu um gole generoso. - Como está a vida de pai?

- Melhor não tem! - Sorri ao pensar nos meus filhos. - Dá para acreditar que sou pai... e que me casei?

- Não... - Hestan me encarou depois de alguns segundos. - Você está bem? - ele apontou para a cabeça.

- Bem... Muito bem. - meu sorriso se abriu.

- Você recuperou a sua memória?

- Não! - tive que rir. - Andei pesquisando sobre mim e o que diziam ao meu respeito nos jornais. descobri que muitos jornalista diziam que eu era contra o casamento e ter filhos. era um lobo solitário que vivia para os negócios.

- Está baseando a sua vida sobre no que diziam.

- Na verdade não... - me levantei indo até a janela, olhei para aqueles arranha-céus a minha frente, respirei fundo. - Aquela moça... com quem tive um relacionamento conturbado... Ela veio aqui me trazer algumas coisas pessoais e pedi para ela me contar direitinho se tudo aquilo era verdade. Ela disse que sim... Eu tinha versão a casamento, muito mais ter filhos.

Hestan não disse nada, apenas me olhou por um instante, respirou fundo descansando a perna na outra, rosnou baixo parecendo desgostoso.

- Evellyn não vai gostar nenhum pouco de saber que ela veio aqui... Porque os boatos correm e você sabe que tem um monte de repórteres esperando por um furo de reportagem lá embaixo.

- Eu não transei com ela ou ficamos aqui nos beijando. - me sentei novamente.

- Eu sei, mas... Sabe como são as mulheres. - Hestan deu outro gole na água. - Você tem todo o direito de receber quem você queira.

- Tenho. Bem lembrado. - apanhei o papel e olhei no site da corretora as fotos da casa.

- Temos reunião as 10:20. - informou ele. - Precisamos discutir sobre a venda da Digitext.

Olhei para ele por um instante, pensei no que aquela venda poderia me trazer, lucro ou prejuízo, diminuindo meu patrimônio. Me recostei na cadeira analisando os pontos e Hestan me pareceu bastante preocupado com minha atitude.

- Suspenda a venda. - disse. - Suspenda a reunião e remarque para amanhã... Quero pensar mais sobre isso.

- Tem certeza? - ele não me pareceu confiante no que disse.

- Tenho! suspenda e me mande o relatório do balancete dos últimos meses.

- Está tudo bem mesmo? - ele perguntou ainda confuso.

- Sim! Porque a pergunta?

- Você nunca voltou atrás de uma decisão.

- As coisas mudam. - Me levantei apanhando o papel do endereço e o celular. - Volto para o almoço...

FINO TRATO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora