Hary Smith

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Não estava sendo fácil me fazer de durão com o desaparecimento de Joshua, meus instintos paternos e de um ex—agente da KGB impulsionavam—me para investigar e punir o responsável.

Evellyn estava me deixando de fora. Nem posso reclamar, para ela eu sou apenas o motorista.

Ver aquele apartamento em total silêncio era de cortar a alma, me sentia impotente.

O interfone soou alto que me fez assustar, fui até a cozinha e atendi.

— O Sr. Gary Smith deseja subir. — informou o porteiro.

— Tudo bem. — disse desgostoso.

Desliguei o interfone e segui para o Hall de entrada e esperei pelo meu filho.

— Pai! — Gary me deu um abraço apertado.

— Gary! Jpa te disse tantas vezes para não vir aqui. — disse quase em prantos.

— Você não me dá notícias... Tive que vir para saber dele e de você. — ele segurou o meu rosto.

— Meu filho... — disse explodindo de emoção. — Ninguém sabe onde ele está... A Sra. Grant viajou para São Francisco, não me levou com ela. Estou de mãos adatas. não posso investigar, não posso ficar em evidencia ou a KGB vai saber que desertei e que não morri naquele dia.

Gary seguiu comigo para dentro do apartamento e nos sentamos no sofá, encarei meu filho ainda em lágrimas, ele massageava o meu ombro.

— Vão acha—lo, você vai ver. — ele sorriu triste. — E quando isso acontecer quero que me apresente ao Joshua.

Encarei meu filho, um arrepio se estendeu do coques a nuca, baixei a cabeça não sabendo o que responder.

— Você vai ter que contar a verdade para ele, uma hora ou outra.

— Joshua vai querer me expulsar da vida dele, Gary! — o olhei em suplica para não me pedir isso. — Sabe o quanto demorei para encontrá—lo. Não posso perder meu filho pela terceira vez.

FINO TRATO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora