Joshua Grant

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Assim que cheguei no meu apartamento Tessa veio me entregar um pedido para que eu comparecesse ao juiz, referente ao reconhecimento de paternidade do filho de Esther. Confesso que aquilo me irritou muito.

Tomei um banho demorado e caí na cama, não dando tempo para pensar, pois eu estava cansado e dormi pelo mínimo 2 horas.

Me arrumei assim que me levantei, pois tinha um monte de coisas para resolver. Fui para o escritório e lá procurei por algum cartão de arquiteta ou decoradora e achei um cartão de Ângela Morgatto, me sentei e liguei para ela.

- Ângela! É Joshua Grant. - disse assim que ela atendeu.

- Sr. Grant! quanto tempo. - ela pareceu surpresa. - Soube de seu acidente.

- Já passou. - sorri ao sentir a solidariedade. - Eu preciso de uma decoradora para montar o quarto de bebê da minha filha que nasceu essa madrugada.

- Está falando com a pessoa certa. - ela disse animada.

- Poderia vir até o meu apartamento?

- Agora? - ela pareceu indecisa. - Dá! Chego em 1 hora.

- Perfeito. - agradeci e desliguei, agora era só esperar.

Aproveitei e liguei para Hestan, eu precisava de um advogado dentro de duas horas para que pudesse me acompanhar até o fórum. Aproveitei e enviei a foto de Hellena para ele e Paige.

Não demorou para Ângela chegar e por incrível que pareça ela me era familiar.

- Você está lindo! - ela disse assim que entrou na sala. - E este apartamento é o mais trabalhoso e recompensador que já fiz em toda a minha vida.

Ângela deu um volta para relembrar e parou a minha frente sorrindo.

- Eu preciso de ajuda com o quarto de Hellena.

- E qual quarto vai usar?

- Bem! O que fica ao lado da suíte master. Não dá para deixa-la longe de nós.

- É uma ótima suíte também. - ela disse seguindo para a escada que dava para os quartos, sala de TV e jogos e o escritório.

Desci com ela e seguimos para a suíte ao lado do meu, ele ainda estava com os móveis.

- Quero um quarto neutro que Hellena pode usar sem enjoar.

- Eu daria tons de bege ou rosa bem clarinho, com paredes brancas... - ela foi dando as ideias e eu concordava.

- Deixo em suas mãos e vou te passar o telefone de minha esposa, quero que entre em contato com ela e veja se tem alguma coisa que ela queira incluir na decoração.

- Perfeito. Quero conhecer a sortuda que te fisgou. - ela disse animada.

- Vai ver que eu é que fui o sortudo. - dei o cartão de Evellyn para ela. - Fique a vontade para começar a trabalhar.

- Ei!? não sou eu quem coloca a mão na massa. - ela riu.

- Imaginei. - Dei um beijo em seu rosto e saí, pois agora precisava resolver a história do juiz.

Debra Calahan foi a advogada que estava disponível para seguir comigo ao juiz de infância.

Conversei com o Juiz por um longo tempo, contei o que lembrava sobre o meu relacionamento com Esther, infelizmente não pude ajudar mais, pois não lembrava, mesmo assim tive que aceitar a fazer o exame de DNA para ter a certeza que eu era o pai do garoto, mesmo achando que não era. Agradeci Debra pela ajuda e voltei ao Hospital, fui direto ao laboratório e já deixei o sangue colhido, Mais tarde o filho de Esther iria lá para colher o sangue para comprovação.

FINO TRATO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora