Simon

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Em minha mente estava uma confusão, minha pressão e a ansiedade estava consumindo—me. Matheus não chegava em casa para conversarmos sobre o que estava acontecendo e ele tinha que me explicar quem eram aqueles homens. Desconfiava de que ele teria feito algo contra a vida de Joshua Grant. E por mais que gostava de Grant, também sentia uma raiva por ter barganhado a minha empresa. A porta da frente bateu, anunciando a chagada de alguém, saí do escritório para ver quem era e, meu filho estava com aqueles malditos olhos vidrados.

— Que diabos você andou fazendo? — segurei o seu rosto e encarei aqueles olhos, constatando que estava drogado, dei um tapa em seu rosto e o arrastei para dentro do escritório, o jogando praticamente no sofá. — Está feliz?

— Estou! — ele começou a rir histérico — Estou feliz demais.

— Quem são os homens que se passaram por funcionários, Matheus! — sentei-me a sua frente. —Sei lá! — ele deu de ombros

— Uns caras! 

— Seus amigos? — perguntei, pois tinha que aproveitar esse momento louco de meu filho. 

—Talvez! — ele continuou rindo. — Que doideira né? O helicóptero do cara explodiu, velho!

— Do que está falando? — dei vários tapinhas em seu rosto me sentindo horrorizado com o que ele dizia.

— Virou um monte de sucata!— ele ria. — Cara, a vingança veio a cavalo. 

— Não, Matheu! — tapei o rosto, era a ultima coisa que queria ouvir. 

— Você o matou! 

— Oh! — ele levantou sério.— Não fala besteira, velho! Eu estou feliz porque aquele escroto já era. Mas não tenho nada a ver com isso. 

Encarei meu filho e me perguntando aonde tinha errado com sua educação. Ele era capaz de fazer algo, já tinha escutado da sua boca de que gostaria que o Helicóptero ou o avião caísse com Grant. Baixei a cabeça e falei com todas as letras.

— Precisa ir para a reabilitação, Matheus! — o olhei triste. — Vou ligar para o Doutor Tramell para vir buscar você com a equipe... Você não pode ficar em evidencia... 

— Eu não fiz nada!— ele berrou. 

— Você deve ter sabotado aquele helicóptero e quer por a culpa em mim. — Estou morrendo. — eu disse triste ignorando as falas acusatórias do meu filho. — Sua mãe vai precisar de você quando eu partir...Você precisa estar limpo e consciente....

— Foi você... Foi você! — ele repetiu antes de deixar a sala correndo.

FINO TRATO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora