Estava sentado na minha cadeira no meu escritório analisando algumas propostas quando o telefone.
- Grant! - falei descontraído.
- Senhor Grant ! aqui é a detetive Louis da homicídios.
Agora ela tinha minha total atenção.
- Algum problema com minha esposa? - Me levantei pronto para correr, sentindo minhas pernas pesadas por ficar apavorado.
- Não com sua esposa. Mas com A Sra. Esther...
Abri a boca e a fechei me sentindo confuso.
- E... O que aconteceu? - Fiquei parado no meio da minha sala.
- Preciso que o senhor venha até a delegacia.
- Porque? - isso não estava me cheirando bem.
- Pode vir? - ela insistiu.
- Tá! Eu vou. - dei de ombros e desliguei.
Saí do escritório indo para a sala de Christina.
- Preciso de você. pegue sua bolsa e venha comigo. - deixei a sala antes que me fizesse um monte de perguntas.
Rapidamente ela já estava ao meu lado colocando o seu blazer e me olhando desconfiado. Entramos no elevador em silêncio e quando nos vimos sozinhos no terceiro andar eu a olhei.
- Esther está morta. Vamso a delegacia.
- Há! - ela soltou parecendo surpresa. - E... Como ela morreu?
- Eu não sei! - disse abrindo os braços.
- E você nem perguntou?
- Eu... - fiz um bico constatando que ainda estava em choque. - Não.
O elevador se abriu no estacionamento e seguimos para o carro.
Estava tranquilo, pois de casa ao escritório foi feito em dez minutos, com aquela cambada de seguranças me acompanhando, mas o problema era outro, completamente diferente do que imaginava.
- Sr. Grant! - A Detetive apertou a minha mão. - Sou a Detetive Louis.
- Muito prazer. - sorri solicito. - EM que posso ajudar?
- Precisamos fazer algumas perguntas. - ela puxou a cadeira para mim.
Olhei para Christina e ela se sentou ao meu lado.
- A quanto tempo não vê a Sra. Esther?
- Eu não sei... - pensei por um instante. - Acho que tem mais de dois meses.
- O apartamento era alugado ou emprestado para a Esther? - A detetive me olhou por um instante.
- Foi emprestado depois que ela se viu na rua. E uma criança não podia viver num hotel a vida toda... Então minha esposa ofereceu o apartamento para ela.
- O que fez esta manhã, Sr. Grant?
- Essa pergunta é muito subjugada, Detetive. - Christina retrucou.
- Não! Tudo bem... ela só está fazendo o trabalho dela. - disse a Chris e olhei para a detetive.
- Acordei as 5 horas da manhã, troquei a fralda minúscula da minha filha... depois levei ela ao quarto para minha esposa amamenta-la... Tomei café, um banho... depois fui trabalhar no meu Jaguar, com 5 caras no carro de trás me seguindo. - Respirei fundo me sentindo sufocado com tantos seguranças.
- E foi para onde?
- Direto para o meu escritório e só saí agora para vir para cá.
- E seus seguranças?

VOCÊ ESTÁ LENDO
FINO TRATO 2
RomanceEvellyn agora tem um desafio pela frente, trazer Joshua a vida e faze-lo a amar novamente. Segredos serão revelados durante essa trama e a busca para encontrar o verdadeiro assassino.