Josua Grant

260 43 1
                                        

Estava sentado na minha cadeira no meu escritório analisando algumas propostas quando o telefone.

- Grant! - falei descontraído.

- Senhor Grant ! aqui é a detetive Louis da homicídios.

Agora ela tinha minha total atenção.

- Algum problema com minha esposa? - Me levantei pronto para correr, sentindo minhas pernas pesadas por ficar apavorado.

- Não com sua esposa. Mas com A Sra. Esther...

Abri a boca e a fechei me sentindo confuso.

- E... O que aconteceu? - Fiquei parado no meio da minha sala.

- Preciso que o senhor venha até a delegacia.

- Porque? - isso não estava me cheirando bem.

- Pode vir? - ela insistiu.

- Tá! Eu vou. - dei de ombros e desliguei.

Saí do escritório indo para a sala de Christina.

- Preciso de você. pegue sua bolsa e venha comigo. - deixei a sala antes que me fizesse um monte de perguntas.

Rapidamente ela já estava ao meu lado colocando o seu blazer e me olhando desconfiado. Entramos no elevador em silêncio e quando nos vimos sozinhos no terceiro andar eu a olhei.

- Esther está morta. Vamso a delegacia.

- Há! - ela soltou parecendo surpresa. - E... Como ela morreu?

- Eu não sei! - disse abrindo os braços.

- E você nem perguntou?

- Eu... - fiz um bico constatando que ainda estava em choque. - Não.

O elevador se abriu no estacionamento e seguimos para o carro.

Estava tranquilo, pois de casa ao escritório foi feito em dez minutos, com aquela cambada de seguranças me acompanhando, mas o problema era outro, completamente diferente do que imaginava.

- Sr. Grant! - A Detetive apertou a minha mão. - Sou a Detetive Louis.

- Muito prazer. - sorri solicito. - EM que posso ajudar?

- Precisamos fazer algumas perguntas. - ela puxou a cadeira para mim.

Olhei para Christina e ela se sentou ao meu lado.

- A quanto tempo não vê a Sra. Esther?

- Eu não sei... - pensei por um instante. - Acho que tem mais de dois meses.

- O apartamento era alugado ou emprestado para a Esther? - A detetive me olhou por um instante.

- Foi emprestado depois que ela se viu na rua. E uma criança não podia viver num hotel a vida toda... Então minha esposa ofereceu o apartamento para ela.

- O que fez esta manhã, Sr. Grant?

- Essa pergunta é muito subjugada, Detetive. - Christina retrucou.

- Não! Tudo bem... ela só está fazendo o trabalho dela. - disse a Chris e olhei para a detetive.

- Acordei as 5 horas da manhã, troquei a fralda minúscula da minha filha... depois levei ela ao quarto para minha esposa amamenta-la... Tomei café, um banho... depois fui trabalhar no meu Jaguar, com 5 caras no carro de trás me seguindo. - Respirei fundo me sentindo sufocado com tantos seguranças.

- E foi para onde?

- Direto para o meu escritório e só saí agora para vir para cá.

- E seus seguranças?

FINO TRATO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora