FINO TRATO 2

Joshua Grant

Acordei inesperadamente, Evellyn se ajeitava na cama ainda dormindo, resolvi ir tomar uma água, pois estava com sede e me sentindo um pouco angustiado. Podia claramente ouvir a voz de mamãe falando.

Deixei Evellyn dormindo e segui para o andar de cima, agora tendo a oportunidade de explorar aquele apartamento tão grande.

Entrei na cozinha que era grande e muito bem equipada, tomei água e voltei para a sala, olhei os objetos de arte, a vista que aquelas janelas enormes davam para o central Park.

- Quem diria que eu iria morar num lugar deste. - sorri para meu reflexo no vidro. - Eu só queria uma casa e uma família.

Bem! Eu tinha tudo isso, só que com muito dinheiro.

Me virei e voltei para o andar debaixo, achando a academia, a sala de TV com video game, TV de 90 Polegadas, um sofá delicioso onde se podia até deitar para assistir a TV. Achei também o escritório, me sentei na cadeira me perguntando porque eu precisava de tantos aparelhos telefônicos e um computador com três monitores. Fora a estante com arquivos em ordem de meses e datas.

- Acho que é hora de você se inteirar o que é a sua vida Joshua. - liguei aquele computador, vi ganhar vida e passei a olhar os arquivos.

Duas horas depois praticamente já tinha me inteirado o suficiente do que tinha no computador, alguns arquivos contendo lembretes me davam a dimensão de como eu agia com as finanças.

Girei a cadeira olhando aqueles arquivos, peguei o que mais me chamou atenção e o abri. Quando vi o dia estava clareando e praticamente já tinha lido quase todos os arquivos da minha estante.

Agora eu tinha a dimensão do quanto eu era rico e importante, mesmo assim, com tudo aquilo, também tinha dividas, pois muitas empresas estava pagando, como a empresa de Simon.

Escutei a porta se abrir e olhei em direção, Evellyn cruzou os braços olhando aquela bagunça e me olhou.

- Volte a dormir... Ainda está cedo. - disse sentado no chão guardando os papeis do ultimo arquivo que abri.

- Passou a noite estudando as finanças? Velhos hábitos nunca mudam!- ela se aproximou bocejando e beijou meu rosto- Conseguiu entender as operações?

- Eu... estou pasmo com a fortuna que tenho. - encarei Evellyn. - Claro que tenho dividas, não é fácil manter tudo. Mas! - sorri para ela e a puxei para o meu colo depois de colocar o arquivo de lado. - Porque está fora da cama? - acariciei seus cabelos e pela primeira vez senti vontade de beija-la, e foi o que fiz, a beijei.

Ela deslizou a mão pelo meu peito com e intensificou o beijo, me encarando em seguida

- Eu senti sua falta na cama

- Me perdoe... Perdi o sono. - acariciei suas costas olhando para seu seios, enfiei o rosto no meios deles e inspirei o perfume floral que tinha a sua pele.

- Você gosta desse perfume né?

- Eu gosto de tudo. - a olhei deslizando as mãos em suas pernas. - Quero fazer sexo com você. - disse baixo e a beijei segurando o seu rosto e a trazendo para mais perto de mim, nossas respirações ficaram ofegantes.

- Isso é ótimo! - ela sorriu e mordeu meu lábio

Ergui até a sua cintura sua camisola e logo abaixei minha cueca para me livrar do aperto. Evellyn segurou o meu pau e sentou sobre ele. Aquele calor gostoso que vinha de dentro dela me deixou eufórico, segurei seu rosto ofegante enquanto ela ia num vai e vem delicioso.

- Caralho! como você é gostosa! - disse sôfrego.

- Você diz isso o tempo todo! - ela gemeu vaidosa. - Você repete sempre "Que mulher"!

Sorri gostando do que dizia a ela. Evellyn acelerou e gozou em gemidos me fazendo gozar com ela, praticamente a inundei com meu gozo e vi tudo rodar, pois não estava em plena forma para perder tanta energia assim. Por outro lado foi delicioso o que rolou entre nós.

Fiquei de olhos fechados por um tempinho tentando afastar aquele redemoinho que tinha entrado. Quando abri os olhos novamente, Evellyn me olhava com um sorriso indecifrável no rosto

- Você parece confuso!

- Não! - sorri para ela, me sentindo relaxado. - Eu não estou totalmente recuperado... me deu vertigem.

- Nós não devíamos... - ela afirmou acarinhando meu rosto

- Bobagem. somos adultos e desejamos isso. - sorri e a beijei. - Tem uma TV de 90 pol. na sala... quer deitar um pouco e ver um pouco de TV?

- Acho que quero te mostrar uma coisa.

Evellyn se levantou e foi em busca do que ela queria me mostrar. Aproveitei e me levantei indo para a sala de TV e a esperei voltar.

Ela voltou minutos depois, trazendo um grande álbum com capa de camurça em mãos.

- É do nosso casamento!

Senti uma emoção indescritível e ela se sentou ao meu lado, ficamos colados ombro-a-ombro, apoiamos o álbum no colo e passamos a olhar as fotos.

- Só tínhamos nós, o Hary e uma senhorinha simpática que serviu de testemunha!

- Você estava linda. - disse emocionado ao nos ver naquelas fotos.

Realmente eu estava apaixonado, dava para ver pelas fotos, eu mal tirava os olhos dela, e o sorriso? esse era o que mais se via nas fotos.

- Você e eu nos divertimos tanto nesse dia.

Evellyn passou a me contar sobre o que havíamos feito neste dia tão feliz. As fotos na praia, nós dois com nossas roupas de noivado, aproveitando a brisa do mar, a areia quente e o por do sol deixando as fotos e o nosso dia mais feliz de todos.

- Adorei conhecer esse nosso lado tão cheio de amor. - a beijei e apoiei a mão em sua barriga. - Nossa Hellena foi feita com muito amor.

- Ah foi! Hellena é a concretização de todo o amor que nos permeia! - Evellyn suspirou e beijou meu rosto. - Vai haver uma reunião extraordinária hoje na empresa. Você quer participar?

- Acho que seria bom... Voltar ao trabalho é sempre bom.

- Vai ser maravilhoso ter você de volta. Temos tantas coisas a resolver. Tenho que te mostrar o projeto do Shopping que estamos abrindo juntos.

- Quanta coisa. Quero me inteirar de tudo.

- E vai, pode ficar tranquilo!

A abracei revendo novamente as fotos do nosso casamento, acabei dormindo por me sentir exausto.